Circulado De Fulo - Live 1992 - Caetano Veloso Übersetzung ins Englische

Circulado De Fulo - Live 1992

Circuladô de fulô ao Deus ao demodará
Que Deus te guie porque eu não posso guiá
É viva quem já me deu circuladô de fulô
E ainda quem falta me dá
Soando como um shamisen
E feito apenas com um arame tenso um cabo e uma lata velha
Num fim de festafeira no pino do sol a pino
Mas para outros não existia
Aquela música não podia porque não podia popular
Aquela música se não canta não é popular
Se não afina não tintina não tarantina
E no entanto puxada na tripa da miséria
Na tripa tensa da mais megera miséria física
E doendo doendo
Como um prego na palma da mão
Um ferrugem prego cego na palma espalma da mão
Coração exposto como um nervo tenso retenso um renegro
Prego cego durando na palma polpa da mão ao sol
Circuladô de fulô ao Deus ao demodará
Que Deus te guie porque eu não posso guiá
É viva quem já me deu circuladô de fulô
E ainda quem falta me dá
O povo é o inventalínguas na malícia da maestria no matreiro
Da maravilha no visgo do improviso tenteando a travessia
Azeitava o eixo do sol
Circuladô de fulô ao Deus ao demodará
Que Deus te guie porque eu não posso guiá
É viva quem já me deu circuladô de fulô
E ainda quem falta me dá
E não peça que eu te guie
Não peça despeça que eu te guie
Desguie que eu te peça
Promessa que eu te fie
Me deixe, me esqueça, me largue
Me desamargue que no fim eu acerto
Que no fim eu reverto
Que no fim eu conserto
E para o fim me reservo
E se verá que estou certo
E se verá que tem jeito
E se verá que está feito
Que pelo torto fiz direito que quem
Faz cesto, faz cento
Se não guio não lamento
Pois o mestre que me ensinou
Já não dá ensinamento
Circuladô de fulô ao Deus ao demodará
Que Deus te guie porque eu não posso guiá
É viva quem já me deu circuladô de fulô
E ainda quem falta me dá

Circulado De Fulo - Live 1992

Circuladô of flower to God at sunset
May God guide you because I cannot
Long live she who gave me circuladô of flower
And still those who are yet to give it to me
Sounding like a shamisen
And made only with a tight wire, a rope and an old can
At the end of a party in the height of the sun's heat
But for others it did not exist
That music could not because it could not be popular
That music if it does not sing is not popular
If it does not tune, does not tinkle, does not tarantina
And yet it is pulled out of the gut of misery
In the tight gut of the most shrewish physical misery
And aching, aching
Like a nail in the palm of the hand
A rusty blind nail in the palm of the hand
Heart exposed like a tense, retense, black nerve
Blind nail lasting in the palm of the hand in the sun
Circuladô of flower to God at sunset
May God guide you because I cannot
Long live she who gave me circuladô of flower
And still those who are yet to give it to me
The people are the language inventors in the malice of mastery, in the cunning
Of marvelousness in the trap of improvisation trying the crossing
It oiled the axle of the sun
Circuladô of flower to God at sunset
May God guide you because I cannot
Long live she who gave me circuladô of flower
And still those who are yet to give it to me
And do not ask me to guide you
Do not ask, dismiss me from guiding you
Dismiss me, ask me to leave
Promise me that you will rely on yourself
Leave me, forget me, abandon me
Unburden me and in the end I will be fine
In the end, I will reverse
In the end, I will fix
And for the end, I reserve myself
And it will be seen that I am right
And it will be seen that there is a way
And it will be seen that it is done
That through the crooked path, I made it straight, that one who
Makes a basket, makes a hundred
If I do not guide, I do not regret
For the master who taught me
No longer gives teachings
Circuladô of flower to God at sunset
May God guide you because I cannot
Long live she who gave me circuladô of flower
And still those who are yet to give it to me