Lyrics and translation André Teixeira - Rumbeador

Rumbeador

Onde o campo vai, eu vou
Pelo verde da coxilha,
Qual um ponteiro da aurora
Na testa duma tropilha.

Deste campo, o largo é meu,
Sombreado pelo relevo
Lá donde verte o varzedo
C′oa flor campeira do trevo.

Do basto meu avistar,
O boi por baixo do pêlo.
A estronca do quartel mestre,
O sal reunindo o sinuelo.

Pra garganta cantadera
Nem teclado de cordeona,
O campo de primavera
Pra uma manada gaviona.

Do claro clarim dos galos
Uma toadita que avança
Pela roseta da espora
Que a bagualada se amansa.

Também me vejo Rio Grande
De sangue bem colorado
Pra levantar a bandeira
Gloriosa do meu estado.

A vida é uma reculuta
E o gaúcho campo em flor
Para um rodeio de estrelas
E a sina do rumbeador.

Rumbeador

Whither the field goes, there do I
Through the green of the foothills,
Like a pointer of the dawn
On the forehead of a range.

Of this field, the breadth is mine,
Shaded by the relief
Where the meadow pours forth
With the wild flower of the trefoil.

From my broad gaze,
The beast beneath its coat.
The master's robust quarter,
The salt gathering the bellwether.

For the singing throat
Neither the keyboard of the accordion,
The spring field
For a flock of seagulls.

From the clear clarion of the cocks
A little toad that advances
Through the rosette of the spur
That the bagualada is tamed.

I also see myself Rio Grande
Of blood so ruddy
To raise the banner
Glorious of my state.

Life is a retreat
And the gaucho field in bloom
For a rodeo of stars
And the fate of the rumbeador.