Lyrics and translation Baitaca - Pra Nunca Perder a Essência

Pra Nunca Perder a Essência

No lombo do bagualismo
Nunca frouxei meu garrão
Trago o meu poncho manchado
Do picumã do galpão

Comendo bago de touro
Nos dias de castração
Minhas melenas enfumaçada
E um velho fogo de chão

Comendo bago de touro
Nos dias de castração
Minhas melenas enfumaçada
E um velho fogo de chão

Chapéu grande bem tapiado
Pra escorar o vento minuano
Dentro do peito e da goela
Levo o Rio Grande campeano

Comendo churrasco gordo
Pra reforçar meu tutano
Vou fechando o modernismo
No peito do baio ruano

Comendo churrasco gordo
Pra reforçar meu tutano
Vou fechando o modernismo
No peito do baio ruano

Moro num rancho bem simples
Só como boia grosseira
Chimarrão sempre cevado
Água quente na chaleira

Eu ando sempre pilchado
Pra mamter a estampa campeira
E as vezes faço um costado
Pra uma gaita botoneira

Eu ando sempre pilchado
Pra mamter a estampa campeira
E as vezes faço um costado
Pra uma gaita botoneira

Nossa cultura gaúcha
Hoje está em decadência
Mais eu concervo o que posso
Com raça e cumpro a existência

Pros missioneiros a no peito
Eu cruzo qualquer querência
Sem nunca perder a fibra
Pra nunca perder a essencia

Pros missioneiros a no peito
Eu cruzo qualquer querência
Sem nunca perder a fibra
Pra nunca perder a essência

O taura da pura cepa
Vai compreender o que eu falo
Eu varo o mundão inteiro
No bagualismo a cavalo
Enquanto eu viver no mundo
No meu canto ninguém pisa
E entra a memória a dentro
Daquele que valoriza

Never Lose the Essence

Astride the bagualismo
I never loosened my grip
My poncho is stained
From the smoke of the ranch house

Eating bullock's heart
On castration days
My locks are smoky
And an old fire burns on the ground

Eating bullock's heart
On castration days
My locks are smoky
And an old fire burns on the ground

My wide-brimmed hat is well-lined
To protect me from the Minuano wind
In my chest and throat
I carry the brave Rio Grande

Eating fatty barbecue
To strengthen my marrow
I'm closing the curtain on modernism
On the chest of the red bay horse

Eating fatty barbecue
To strengthen my marrow
I'm closing the curtain on modernism
On the chest of the red bay horse

I live in a simple ranch
I only eat coarse food
My chimarrão is always steeped
Hot water in the kettle

I always wear my pilcha
To maintain the gaucho style
And sometimes I play a tune
On a button accordion

I always wear my pilcha
To maintain the gaucho style
And sometimes I play a tune
On a button accordion

Our gaucho culture
Is now in decline
But I preserve what I can
With courage and I fulfill my existence

For the missionaries in my heart
I'll cross any wilderness
Without ever losing my strength
To never lose my essence

For the missionaries in my heart
I'll cross any wilderness
Without ever losing my strength
To never lose my essence

The bull of purebred stock
Will understand what I'm saying
I roam the whole world
In the bagualismo on horseback
As long as I live in the world
No one will tread on my corner
And the memory enters
Of one who values it