Lyrics and translation Dante Ramon Ledesma - América Latina - Live

América Latina - Live

Talvez um dia, não mais existam aramados
E nem cancelas, nos limites da fronteira
Talvez um dia milhões de vozes se erguerão
Numa só voz, desde o mar as cordilheiras
A mão do índio, explorado, aniquilado
Do Camponês, mãos calejadas, e sem terra
Do peão rude que humilde anda changueando
É dos jovens, que sem saber morrem nas guerras

América Latina, Latina América
Amada América, de sangue e suor

Talvez um dia o gemido das masmorras
E o suor dos operários e mineiros
Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos
E as cicatrizes de tantos guerrilheiros
Talvez um dia o silêncio dos covardes
Nos desperte da inconsciência deste sono
E o grito do sepé na voz do povo
Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono

E as sesmarias, de campos e riquezas
Que se concentram nas mão de pouca gente
Serão lavradas pelo arado da justiça
De norte a sul, no Latino Continente

América Latina - Live

Maybe one day there will be no more wire fences
Or checkpoints at the border
Maybe one day millions of voices will rise
Uniting from sea to shining mountain
The hand of the Indigenous, exploited and killed
Of the peasant, rough hands, landless
Of the humble gaucho riding with nothing
It is of the young, who die in wars without knowing why

Latin America, América Latina
Beloved America, of blood and sweat

Maybe one day the groans from the dungeons
And the sweat of the workers and miners
Will be joined by the voices of the weak and the oppressed
And the scars of so many guerrillas
Maybe one day the silence of the cowards
Will awaken us from the unconsciousness of sleep
And the cry of the sepé in the voice of the people
Will remind us that this land still has an owner

And the estancias, of fields and riches
That are concentrated in the hands of a few
Will be ploughed by the plow of justice
From north to south, in the Latino Continent