Poeira - Fagner translation in German

Poeira

O carro de boi lá vai gemendo lá num estradão
Suas grandes rodas fazendo profundas marcas no chão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do sertão

Olha seu moço a boiada, em busca dum ribeirão
Vai mugindo e vai ruminando, cabeças em confusão
Vai levantando poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão

Olha só o boiadeiro montado em seu alazão
Conduzindo toda a boiada com seu berrante na mão
Seu rosto é só poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão

Barulho de trovoada coriscos em profusão
A chuva caindo em cascata na terra fofa do chão
Virando em lama poeira, poeira vermelha, poeira
Poeira do meu sertão

Poeira entra em meus olhos, não fico zangado não
Pois sei que quando eu morrer meu corpo vai para o chão
Se transformar em poeira, poeira vermelha, poeira

Poeira do meu sertão, poeira do meu sertão, poeira
Poeira do meu sertão

Staub

Der Ochsenkarren ächzt dort auf der Landstraße
Seine großen Räder machen tiefe Spuren im Boden
Er wirbelt Staub auf, roten Staub, Staub
Staub des Sertão

Schau, mein Herr, die Rinderherde, auf der Suche nach einem Bach
Sie muht und wiederkäut, unruhig die Köpfe
Sie wirbelt Staub auf, roten Staub, Staub
Staub meines Sertão

Schau nur den Viehtreiber auf seinem Fuchs
Er führt die ganze Herde, sein Horn in der Hand
Sein Gesicht ist nur Staub, roter Staub, Staub
Staub meines Sertão

Donnergrollen, Blitze in Fülle
Der Regen fällt wie ein Wasserfall auf den weichen Boden
Verwandelt den Staub zu Schlamm, den roten Staub, den Staub
Staub meines Sertão

Staub kommt in meine Augen, ich werde nicht böse, nein
Denn ich weiß, wenn ich sterbe, geht mein Körper zur Erde
Wird zu Staub, rotem Staub, Staub

Staub meines Sertão, Staub meines Sertão, Staub
Staub meines Sertão