Paroles et traduction Boi Bumbá Caprichoso feat. Patrick Araújo - Amazônia: Nossa Luta em Poesia – Manifesto do Povo Floresta

Amazônia: Nossa Luta em Poesia – Manifesto do Povo Floresta

Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa

Valentes, guerreiros tutores
Guardiões azulados protetores
Cingidos de poesia, o nosso canto ecoa, ecoa, ô

Ô-ô, ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô
Amazônia, nossa luta em poesia
Ô-ô, ô-ô-ô-ô, ô-ô-ô

Amazônia da vida, morada dos deuses
Das aves em bando, dos rios
A cura da terra, a luz da ciência
Esperança futura a iluminar

Amazônia das gentes
Das mentes dos povos antigos e novos
Das penas e braços, de aldeias
Barrancos, cabanos e povos indígenas

Amazônia festeira de gente de beira
Canção da alegria, pura poesia
Vem celebrar na dança, no passo
O batuque do meu boi-bumbá

Amazônia, território ancestral
Ribanceiras, palafitas, viventes da vida ribeirinha
Um rio agigantado corre em teu ventre
Erguendo os clamores de toda essa gente
Misturados num canto só

Eu sou Tupi, Parintintim, povo marcado
Banto, Nagô, martirizado
Eu sou negro, sou caboclo
Poeta por inteiro

Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa

Valentes, guerreiros tutores
Guardiões azulados protetores
Cingidos de poesia, o nosso canto ecoa, ecoa

Amazônia é nossa luta
(Amazônia) é meu clamor
(Amazônia) em poesia
Manifesto do povo floresta

(Amazônia) é nossa luta
(Amazônia) é Caprichoso
(Amazônia) em poesia
Manifesto do povo floresta ao som do tambor

Amazônia festeira de gente de beira
Canção da alegria, pura poesia
Vem celebrar na dança, no passo
O batuque do meu boi-bumbá

Amazônia, território ancestral
Ribanceiras, palafitas, viventes da vida ribeirinha
Um rio agigantado corre em teu ventre
Erguendo os clamores de toda essa gente
Misturados num canto só

Eu sou Tupi, Parintintim, povo marcado
Banto, Nagô, martirizado
Eu sou negro, sou caboclo
Poeta por inteiro

Punhos erguidos aqui
De braços dados até o fim
Liberdade é arte que triunfa e voa

Valentes, guerreiros tutores
Guardiões azulados protetores
Cingidos de poesia o nosso canto ecoa, ecoa

Amazônia é nossa luta
(Amazônia) é meu clamor
(Amazônia) em poesia
Manifesto do povo floresta

(Amazônia) é nossa luta
(Amazônia) é Caprichoso
(Amazônia) em poesia
Manifesto do povo floresta ao som do tambor

Amazon: Our Struggle in Poetry – Manifesto of the Forest People

Fists raised high, my love,
Hand in hand until the end we'll strive,
Freedom's an art that triumphs and takes flight.

Valiant, warrior guardians bold,
Azure protectors, stories to be told,
Girded with poetry, our song echoes, echoes, oh.

Oh-oh, oh-oh-oh-oh, oh-oh-oh
Amazon, our struggle in poetry flows,
Oh-oh, oh-oh-oh-oh, oh-oh-oh

Amazon of life, dwelling of the gods so grand,
Of birds in flocks, and rivers flowing through the land,
The earth's cure, the light of science bright,
Future hope illuminating the darkest night.

Amazon of the people, strong and free,
Of the minds of ancient and new ancestry,
Of feathers and arms, of villages untold,
Ravines, cabins, and indigenous souls of old.

Amazon, festive land of riverside delight,
Song of joy, pure poetry in sight,
Come celebrate in the dance, in every single stride,
The rhythm of my Boi-Bumbá, with you by my side.

Amazon, ancestral territory vast and wide,
Riverbanks, stilt houses, where river life resides,
A giant river flows within your core,
Raising the cries of all who live and more,
Blended in one united song.

I am Tupi, Parintintim, a people marked by time,
Bantu, Nagô, martyred in their prime,
I am black, I am caboclo, my heart forever true,
A poet through and through.

Fists raised high, my love,
Hand in hand until the end we'll strive,
Freedom's an art that triumphs and takes flight.

Valiant, warrior guardians bold,
Azure protectors, stories to be told,
Girded with poetry, our song echoes, echoes.

Amazon is our struggle, fierce and strong,
(Amazon) is my clamor, all day long,
(Amazon) in poetry, a heartfelt plea,
Manifesto of the forest people, wild and free.

(Amazon) is our struggle, we won't give in,
(Amazon) is Caprichoso, let the rhythm begin,
(Amazon) in poetry, our voices rise and blend,
Manifesto of the forest people, to the drum's vibrant end.

Amazon, festive land of riverside delight,
Song of joy, pure poetry in sight,
Come celebrate in the dance, in every single stride,
The rhythm of my Boi-Bumbá, with you by my side.

Amazon, ancestral territory vast and wide,
Riverbanks, stilt houses, where river life resides,
A giant river flows within your core,
Raising the cries of all who live and more,
Blended in one united song.

I am Tupi, Parintintim, a people marked by time,
Bantu, Nagô, martyred in their prime,
I am black, I am caboclo, my heart forever true,
A poet through and through.

Fists raised high, my love,
Hand in hand until the end we'll strive,
Freedom's an art that triumphs and takes flight.

Valiant, warrior guardians bold,
Azure protectors, stories to be told,
Girded with poetry our song echoes, echoes.

Amazon is our struggle, fierce and strong,
(Amazon) is my clamor, all day long,
(Amazon) in poetry, a heartfelt plea,
Manifesto of the forest people, wild and free.

(Amazon) is our struggle, we won't give in,
(Amazon) is Caprichoso, let the rhythm begin,
(Amazon) in poetry, our voices rise and blend,
Manifesto of the forest people, to the drum's vibrant end.