Paroles et traduction Carlos do Carmo - À Memória De Anarda - Live

À Memória De Anarda - Live

Já de novo a meus olhos aparecem
A graça, o riso, as flores da alegria
Já na minha teimosa fantasia
Cuidados que velavam, adormecem

Nascemos para amar! a humanidade
Vai tarde ou cedo, aos laços da ternura
Tu és doce atractivo; ó formusura
Que encanta, que seduz, que presuade

A frouxidão no amor, é uma ofensa
Ofensa que se eleva a grau supremo
Paixão requer paixão, fervor extremo
Com extremo fervor se recompensa

S um celeste poder, tirano e duro
Às vezes, extorquisse as liberdades
Que prestava, ó razão, teu lume puro?

Não forçam corações, as divindades
Fado amigo não há, nem fado escuro
Fados, são as paixões, são as vontades

In Memory of Anarda - Live

Once more in my eyes appear
Grace, laughter, and the flowers of joy
In my stubborn fantasy
Worries that watched over me, fall asleep

We are born to love! Mankind
Will go sooner or later, to the bonds of tenderness
You are sweet attraction; o beauty
That enchants, that seduces, that persuades

Slackness in love, is an offense
An offense that rises to the highest degree
Passion requires passion, extreme fervor
With extreme fervor, we are rewarded

If a celestial power, tyrannical and harsh
Were to sometimes extort the freedoms
That you granted, o reason, your pure light?

Hearts are not forced by divinities
There is no friendly or cruel fate
Fates are passions, they are wills