Paroles et traduction Cristiano Quevedo - O Curso das Sete Armas

O Curso das Sete Armas

Às vezes saio do corpo quando floreio uma dança
Pois sou índio de confiança nos braços de alguma china
Me brilha o sol nas retinas, o fogo corre nas veias
O coração incendeia e a solidão se termina
Nascendo assim meio bruxo em noite de céu fechado
Me fiz mestre do carteado nos bolicho de fronteira
Ganhando pela primeira me segurei nas esporas
E espalhei Rio Grande afora minha fama de calaveira
E espalhei Rio Grande afora minha fama de calaveira
Se a prosa é tiro de laço me achego todo garboso
Tenho parte com o tinhoso nesta lida campesina
É coisa que o mundo ensina por pura necessidade
De pealar as inverdades desta minha terra sulina
De pealar as inverdades desta minha terra sulina
O taura mostra experiência na hora do ferro branco
Não sou anjo nem sou franco quando me cruzo no laço
Desvio cada puaço que o desafeto me joga
E depois num até logo mando o bandido pro espaço
Se a coisa vai pros cartucho eu me sinto meio em casa
Pois quem sabe se extravasa no meio das munição
Se querem me dar lição, me busquem de bando inteiro
Que eu sou louco e revolveiro de atirar com as duas mão
E mesmo de mão vazia, sou seguro e garantido
Não que eu me julgue metido, mas sou cheio de moral
Meu braço é arma fatal que cala os desaforado
E nos fundos deste estado não tem índio mais bagual
E nos fundos deste estado não tem índio mais bagual
Mas nada disso interessa se a gente vive sozinho
E vai finando aos pouquinhos sem ter amor e amizade
Essa é a maior qualidade que amansa o pior baldoso
Pois nada é mais poderoso que os amigo de verdade
Pois nada é mais poderoso que os amigo de verdade
Mas nada disso interessa se a gente vive sozinho
E vai finando aos pouquinhos sem ter amor e amizade
Essa é a maior qualidade que amansa o pior baldoso
Pois nada é mais poderoso que os amigo de verdade
Pois nada é mais poderoso que os amigo de verdade
Pois nada é mais poderoso que os amigo de verdade

The Course of the Seven Weapons

Sometimes I leave my body when I flourish a dance
Because I am a trusted Indian in the arms of a Chinese woman
The sun shines in my retinas, the fire runs in my veins
The heart burns and the loneliness ends
Born as a half-witch on a night of closed skies
I became a master of playing cards in the border's stores
Winning for the first time, I held on to my spurs
And spread my fame as a skull throughout Rio Grande
And spread my fame as a skull throughout Rio Grande
If prose is a shot from a lasso, I approach all graceful
I have a part with the devil in this rural strife
It is something the world teaches out of sheer necessity
To lasso the falsehoods of this southern land of mine
To lasso the falsehoods of this southern land of mine
The bull shows experience at the time of the white iron
I am not an angel, nor am I a Frank when I cross over into the lasso
I dodge every jab that the enemy throws at me
And then in a farewell, I send the bandit into space
If things go to the cartridges, I feel somewhat at home
Because who knows if he overflows in the midst of the ammunition
If they want to give me a lesson, let them look for me as a whole band
Because I am crazy and a shooter who shoots with both hands
And even empty-handed, I am safe and secure
Not that I should judge myself, but I am full of morals
My arm is a deadly weapon that silences the miscreants
And in the depths of this state, there is no more bagual Indian
And in the depths of this state, there is no more bagual Indian
But none of that matters if we live alone
And we are slowly dying without love and friendship
This is the greatest quality that tames the worst bully
Because nothing is more powerful than true friends
Because nothing is more powerful than true friends
But none of that matters if we live alone
And we are slowly dying without love and friendship
This is the greatest quality that tames the worst bully
Because nothing is more powerful than true friends
Because nothing is more powerful than true friends
Because nothing is more powerful than true friends