Paroles et traduction Di Paullo & Paulino - Saudade da Minha Terra - Ao Vivo

Saudade da Minha Terra - Ao Vivo

De que me adianta viver na cidade
Se a felicidade não me acompanhar
Adeus, paulistinha do meu coração
Lá pro meu sertão eu quero voltar
Ver a madrugada quando a passarada
Fazendo alvorada, começa a cantar
Com satisfação, arreio o burrão
Cortando estradão, saio a galopar
E vou escutando o gado berrando
Sabiá cantando no jequitibá

Por Nossa Senhora
Meu sertão querido
Vivo arrependido por ter te deixado
Esta nova vida aqui na cidade
De tanta saudade, eu tenho chorado
Aqui tem alguém, diz
Que me quer bem
Mas não me convém
Eu tenho pensado
Eu fico com pena, mas esta morena
Não sabe o sistema que eu fui criado
Tô aqui cantando, de longe escutando
Alguém está chorando
Com rádio ligado

Que saudade imensa do
Campo e do mato
Do manso regato que
Corta as campinas

Aos domingos, ia passear de canoa
Nas lindas lagoas de águas cristalinas
Que doce lembrança daquelas festanças
Onde tinha danças e lindas meninas
Eu vivo hoje em dia sem ter alegria
O mundo judia, mas também ensina
Estou contrariado, mas não derrotado
Eu sou bem guiado pelas mãos divinas

Pra minha mãezinha já telegrafei
E já me cansei de tanto sofrer
Nesta madrugada estarei de partida
Pra terra querida que me viu nascer
Já ouço sonhando o galo cantando
O inhambu piando no escurecer
A lua prateada clareando a estrada
A relva molhada desde o anoitecer
Eu preciso ir pra ver tudo ali
Foi lá que nasci, lá quero morrer

I Miss My Homeland - Live

What's the point of living in the city
If happiness eludes me
Farewell, my beloved São Paulo
I long to return to my sertão
To witness the dawn, as the birds
In joyful chorus, begin to sing
With contentment, I saddle my donkey
Galloping along the dusty trails
Accompanied by the lowing of cattle
And the sweet melodies of the sabiá in the jequitibá

Oh, Our Lady
My cherished sertão
I deeply regret leaving you behind
This new life in the city
Fills me with such longing, I cannot help but weep
Someone here claims
To care for me
But it's not the same
My thoughts are heavy
I feel sympathy, but this city girl
Does not understand the life I was raised in
As I sing, I hear in the distance
The sound of someone crying
A radio playing

Oh, how I yearn for the
Wide-open fields and the bush
For the gentle stream that
Meanders through the plains

On Sundays, I would take my canoe
To the sparkling blue lagoons
Such sweet memories of those lively feasts
With dancing and beautiful maidens
Today, I live without true joy
The world is harsh, but it also teaches
I am disheartened, but not defeated
Guided by the hand of the divine

I have sent a message to my dear mother
For I can no longer bear this suffering
At dawn, I will depart
For the beloved land where I was born
Already, I dream of the rooster's crow
And the calls of the inhambu at dusk
The silvery moon illuminating the road
The grass glistening with dew since sunset's fall
I must return and witness it all
For it is where I was born, and it is where I shall die