Paroles et traduction GOG - É o Crime

É o Crime

Um, dois, um, dois, aí, ninguém se meche
É o Crime, o som batendo forte nos falantes
É o Crime, ser conciente na voz arrogante
Amante das causas das canções que me comovem
Do rap, do guetos, dos pretos que promovem
O crime do raciocinio lógico pro bem
O crime, da identidade própria também
Não sou refém, sou rolo compressor
Sou G. O. G., um gladiador
Dou mó valor na questão da postura
Dou mó valor pra quem suporta vida dura
Quem me conhece sabe o que eu penso, o que eu quero
Corro atrás, sempre mais, não espero
Meu nome, meu retrato estampados nas camisas
Jamais foram relacionados ao motivo das brisas
Frizam, as frases de um poeta contundente
Reprisam rap nacional constantemente
Na frente, minhas regras meus conceitos sobre a paz
Ranjam os dentes, mazoquistas intelectuais
Quer mais?!?! Canto o que o playboy mais odeia
Quer mais?!?! Não multiplico o pão na santa ceia
Mas é o crime, viver sobre pressão da repressão
É o Crime, saber que não filme esse mundão
Brutalidade é o pior do Supercine
Representar as quebradas do Brasil, é o crime
Na disposição, de Shure na mão
Na disposição, de Shure na mão
Buscar sabedoria no poema fortalece
Som alucinante até rejuvenesce
Rezo a prece, que leva o coração já quase morto
Alegria e alguns momentos de puro conforto
Por mais que eu fale citando momentos do dia-a-dia
Muitos ainda preferem viver na orgia
Quem diria, três letras que já dizem tudo
Quem diria, que o vinil do Gog é um escudo
Absurdo, pra quem não sabe o limite da potência
Ficou surdo, ergueu no maximo, paciência
Eu sou remédio, que abala as estruturas eu sou remédio
Sem mistério, meus filhos, minha mulher, meu império
Protesto, justiça lenta, cega, surda e muda
Manifesto, nota dez pro mano que estuda
Criminosos da comunicação minha família
Segue a trilha, só louco conciente na guerrilha
No combate da febre criminosa eu sou receita
Me respeita, meus versos minha canção minha ceita
Credo, hipocrizia sistema nojento
Prego sem medo no alto pensamento
Que reflete o imenso poder das palavras
Que pra burguesia são malditas e macabras
Brutalidade é o pior do Supercine
Representar as quebradas do Brasil esse é meu crime
Na disposição, de Shure na mão
Na disposição, de Shure na mão
Então reflita, sobre seus conceitos
Então reflita, sobre seus direitos
Então reflita, vem jogar no nosso time
Então repita mensagem positiva é o crime
Na disposição, de Shure na mão
Na disposição, de Shure na mão
Na disposição, de Shure na mão
Na disposição, de Shure na mão

It's the Crime

One, two, one, two, there, don't move
It's the Crime, the sound beats loud in the speakers
It's the Crime, to be aware in the arrogant voice
Lover of the causes of the songs that touch me
Of rap, of the ghettos, of the blacks who promote
The crime of logical reasoning for good
The crime, of self-identity too
I'm not a hostage, I'm a steamroller
I'm G.O.G., a gladiator
I give a lot of value to the issue of posture
I give a lot of value to those who can handle life's hardships
Those who know me know what I think, what I want
I run after it, always more, I don't wait
My name, my picture printed on the shirts
Were never related to the reason for the breezes
They emphasize the phrases of a blunt poet
They constantly reprise national rap
In front, my rules, my concepts about peace
They gnash their teeth, intellectual masochists
Want more?!?! I sing what the playboy hates the most
Want more?!?! I don't multiply bread at the holy supper
But it's a crime, to live under the pressure of repression
It's the Crime, to know that you don't film this big world
Brutality is the worst of Supercine
To represent the favelas of Brazil, is the crime
In the arrangement, of Shure in hand
In the arrangement, of Shure in hand
Seeking wisdom in the poem strengthens
Hallucinating sound even rejuvenates
I pray the prayer that takes away the heart that is almost dead
Joy and some moments of pure comfort
As much as I talk about moments of the day-to-day
Many still prefer to live in the orgy
Who would have thought, three letters that say it all
Who would have thought, that Gog's vinyl is a shield
Absurd, for those who don't know the limit of power
He went deaf, he turned it up to the maximum, patience
I'm medicine, that shakes the structures, I'm medicine
No mystery, my children, my wife, my empire
I protest, justice is slow, blind, deaf and dumb
I demonstrate, a ten for the guy who studies
Criminals of communication, my family
Follow the trail, only a crazy person conscious in the guerrilla war
In the fight against the criminal fever, I am the prescription
Respect me, my verses, my song, my cult
I believe, hypocrisy, disgusting system
I nail it without fear in the high thought
That reflects the immense power of words
Which for the bourgeoisie are cursed and macabre
Brutality is the worst of Supercine
To represent the favelas of Brazil, that's my crime
In the arrangement, of Shure in hand
In the arrangement, of Shure in hand
So think about it, about your concepts
So think about it, about your rights
So think about it, come play on our team
So repeat, a positive message is the crime
In the arrangement, of Shure in hand
In the arrangement, of Shure in hand
In the arrangement, of Shure in hand
In the arrangement, of Shure in hand