Paroles et traduction Get A Room! - Ecuador

Ecuador

I′m afraid I forgot your question

Olho para a jovem asentada à minha frente
Olho-a nos olhos
Encosto mais os joelho às suas chochas
Fica inquieta, mexe no lugar
E finalmente vira-se para a rapariga sentada ao lado
E queixa-se que eu estou a molestar

E as pessoas que nos rodeiam
Olham-me com hostilidade
Continuo a olhar tranquilamente pela janela
E finjo não ter ouvido nada

Mesmo que quisesse
Não conseguiria retirar as pernas
Mas a rapariga a pouco e pouco
Com seus rejulentos
Consegue desenredar as suas pernas das minhas

Um outro quase na mesma situação
Com a que está sentada ao seu lado
Aquela a quem se queixou

Tudo se condensa num único segundo
Que se consuma ou não
A terra não é um planalto árido de saúde e conforto
Mas sim um fémea enorme
Estendida e aberta, com um dorso de veludo
Que incha e leva as ondas oceânicas
Contorso num dilema de suor e angústia
Nua e sensual, revolve-se nas nuvens, algemas...

No antro pacífico do sexo
Elas dizem sim e lamentam
Num recífe de prata
Rodeado de imensas ondas

A trabalhar às escura como coveiros
Não abri uma única vez a boca
Nem naquela noite, nem na noite seguinte
Nem em qualquer outra
Apareci sorrateiramente, às escuras
Assim que lhe cheirava que eu estava sozinho
E abria-se todo por cima de mim

Em toda ela, dos seios generosos
As coxas reluzentes
Flagra um ardor furioso
E vinha pelas estações e pelos anos
Como um grandioso grito de guerra
Que atacou o dorso com uma fúria paroxística
Que limpa as teias de aranha do céu
Abranda nas suas orbitas de rotação
Com tremores vulcânicos

Cantei o Ecuador
Mas ninguém me ouviu

Ecuador

I′m afraid I forgot your question

I look at the young woman seated in front of me
I look her in the eyes
I press my knees closer to her thighs
She becomes restless, fidgets
And finally turns to the girl sitting next to her
And complains that I am molesting

And the people around us
Look at me with hostility
I continue to gaze peacefully out the window
And pretend not to have heard anything

Even if I wanted to
I couldn't pull my legs away
But little by little the girl
With her wriggling
Manages to disentangle her legs from mine

Another one in the same situation
With the one who is sitting next to him
The one who complained to her

Everything condenses into a single second
That it is consummated, or whether it is not
The earth is not an arid plateau of health and comfort
But a huge female
Stretched out and open, with a back of velvet
Which swells and carries the ocean waves
I writhe in a dilemma of sweat and anguish
Naked and sensual, it rolls in the clouds, handcuffs...

In the peaceful den of sex
They say yes and regret it
On a reef of silver
Surrounded by immense waves

Working in the dark like gravediggers
I have not opened my mouth once
Neither that night, nor the following night
Nor any other
I appeared furtively, in the dark
As soon as he smelled that I was alone
And it opened all over me

In all of it, from the generous breasts
The gleaming thighs
Flares a furious ardor
And it came through the seasons and the years
Like a grandiose war cry
That attacked the back with a paroxysmal fury
That cleans the cobwebs from the sky
Slows down in its orbits of rotation
With volcanic tremors

I sang the Ecuador
But nobody heard me