Paroles et traduction Judas feat. Janaína Pereira - Adeus, Violeiro (feat. Janaína Pereira)

Adeus, Violeiro (feat. Janaína Pereira)

Daquela casa quis Deus que eu fosse embora,
Lá a esperança já não mora, ninguém chora, ninguém ri;
Sem ter saída,

Eu fui viver a minha vida e paguei
Com muito custo o preço de não desistir
E não há moral nem tem mocinho nessa história
Que eu conto e dou o fora pra ninguém no mundo ouvir
Pois nunca mais vai existir outra morada e,
Pra quem não tem mais nada, é sempre hora de partir

Levo uma viola e mais nada
Deixo os meus sonhos pra trás
Não sei por quais estradas ainda erra essa jornada
Eu só sei que nesse chão não piso mais

Quando eu cheguei, sozinho e mal acompanhado,
Eu fui julgado e condenado sem direito à apelação
E assim perdido eu fui, enfim,
Exorcizado e foi na escuridão da alma que eu tive essa visão
Em que, com um beijo dado no meu próprio rosto,
Eu fui por mim mesmo deposto desta terra, sem perdão;
Lá disse adeus a quem eu era no passado e,
Entre livre e apavorado, enterrei meu coração

Levo uma viola e mais nada
Deixo os meus sonhos pra trás
Não sei por quais estradas ainda erra essa jornada
Só sei que nesse chão não piso mais

Farewell, Minstrel (feat. Janaína Pereira)

It was God's plan that I should leave that house.
Hope no longer dwells there; no one cries, no one laughs.
With no way out,

I went to live my own life and paid
A heavy price, at great cost, for not giving up.
There's no moral to the story, no hero.
I tell it and flee so that no one in the world will hear,
For there will never again be another home.
And for one who has nothing left, it's always time to leave.

I carry nothing but my guitar.
I leave my dreams behind.
I don't know what roads my journey still wanders down,
I only know that I will never tread on that land again.

When I arrived, alone and ill-accompanied,
I was judged and condemned without right of appeal.
So I went astray, lost at last,
Exorcised and it was in the darkness of my soul that I had this vision,
In which, with a kiss bestowed upon my own face,
I was deposed from this earth by myself, unforgiven.
There I said farewell to who I was in the past.
And, torn between freedom and fear, I buried my heart.

I carry nothing but my guitar.
I leave my dreams behind.
I don't know what roads my journey still wanders down,
I only know that I will never tread on that land again.