Paroles et traduction Maneva - Preto Pobre Suburbano

Preto Pobre Suburbano

Na cidade grande, um preto pobre suburbano
Comendo só migalhas, sobrevive mais um ano
Sua classe social é um obstáculo invencível
Jogado em qualquer canto, como um bicho desprezível

Largado pelas ruas, sem direito e sem escolas
Doente e fudido, tem até que cheirar cola
Sua mente ficou frágil como um papel molhado
Pelo grilhão da miséria continua escravizado

A sua senzala é a rua, o senhorio é o preconceito
Sem folclore, sem cultura, sem respeito por si mesmo
Entre a miséria e a riqueza, não se acha um meio-termo
Desigualdades, diferenças é tudo que vejo
Desigualdades, diferenças é tudo que vejo

Na cidade grande, um preto pobre suburbano
Comendo só migalhas, sobrevive mais um ano
Sua classe social é um obstáculo invencível
Largado em qualquer canto, como um bicho desprezível

Jogado pelas ruas, sem direito e sem escolas
Doente e fudido, tem até que cheirar cola
Sua mente ficou frágil como um papel molhado
Pelo grilhão da miséria continua escravizado

A sua senzala é a rua, o senhorio é o preconceito
Sem folclore, sem cultura, sem respeito por si mesmo
Entre a miséria e a riqueza, não se acha um meio-termo
Desigualdades, diferenças é tudo que vejo
Desigualdades, diferenças é tudo que vejo

Ele falou
Me ajude, senhor
Ajoelhou
Pra amenizar sua dor

Ele falou
Me ajude, senhor
Ajoelhou
Pra amenizar sua dor

Enquanto que na rua vai tentando se virar
Políticos corruptos, champagne e caviar
Escolheu a vida honesta e só conhece o revés
Criminoso com diploma tem o sistema a seus pés

Desequilibrando a estrutura social
Só visando lucro, sem respeito e sem moral

Ele falou
Me ajude, senhor
Ajoelhou
Pra amenizar sua dor

Ele falou
Me ajude, senhor
Ajoelhou
Pra amenizar sua dor

Pra amenizar sua dor
Pra amenizar sua dor

Poor, Suburban Black

In the big city, a poor, suburban black
Eating only crumbs, survives another year
His social class is an insurmountable obstacle
Thrown in any corner, like a despicable beast

Abandoned in the streets, without rights or schools
Sick and fucked up, he even has to sniff glue
His mind has become fragile like a wet paper
By the shackles of misery he remains enslaved

His dungeon is the street, the landlord is prejudice
Without folklore, without culture, without respect for himself
Between misery and wealth, you can't find a middle ground
Inequalities, differences are all I see
Inequalities, differences are all I see

In the big city, a poor, suburban black
Eating only crumbs, survives another year
His social class is an insurmountable obstacle
Thrown in any corner, like a despicable beast

Thrown in the streets, without rights or schools
Sick and fucked up, he even has to sniff glue
His mind has become fragile like a wet paper
By the shackles of misery he remains enslaved

His dungeon is the street, the landlord is prejudice
Without folklore, without culture, without respect for himself
Between misery and wealth, you can't find a middle ground
Inequalities, differences are all I see
Inequalities, differences are all I see

He spoke
Help me, Sir
Knelt
To ease his pain

He spoke
Help me, Sir
Knelt
To ease his pain

While in the street he tries to get by
Corrupt politicians, champagne, and caviar
Chose honest living and only knows setbacks
Criminals with degrees have the system at their feet

Unbalancing the social structure
Only aiming for profit, without respect or morals

He spoke
Help me, Sir
Knelt
To ease his pain

He spoke
Help me, Sir
Knelt
To ease his pain

To ease his pain
To ease his pain