Paroles et traduction Marisa Monte - Ao Meu Redor/Quixabeira

Ao Meu Redor/Quixabeira

Ao meu redor está deserto
Você não está por perto
E ainda está tão perto
Dentro dessa geladeira, dentro da despensa e do fogão
Dentro da gaveta, dentro da garagem e no porão
Em todos os armários, nos vestidos, nos remédios, num botão
Por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão
Até no que eu não enxergo
Até mesmo quando eu não quero
Eu não quero
Por dentro da camisa, no sapato, no cigarro
Na revista, na piscina, na janela, no carro ao lado
No som do rádio eu ouço a mesma coisa
O tempo inteiro, em fevereiro, em janeiro, em dezembro
Ao meu redor está deserto
Tudo que está por perto, ainda está tão perto
Dentro dessa geladeira, dentro da despensa e do fogão
Dentro da gaveta, dentro da garagem e no porão
Em todos os armários, nos vestidos, nos remédios, num botão
Por dentro das paredes, pelos quartos, pelos prédios e no portão
Até no que eu não enxergo
Até mesmo quando eu não quero
Eu não quero
Por dentro da camisa, no sapato, no cigarro
Na revista, na piscina, na janela, no carro ao lado
No som do rádio eu ouço a mesma coisa
O tempo inteiro, em fevereiro, em janeiro, em dezembro
Ao meu redor está deserto
Você não está por perto, e ainda está tão perto
Está deserto
Tudo que está por perto, ainda está tão perto
Amor de longe
Amor de longe
Amor de longe
Tu não faz como um passarinho
Que fez um ninho e avoou
Mas eu fiquei sozinho
Sem teu carinho
Sem teu amor
Amor de longe
Amor de longe

Around Me/Quixabeira

All around me is deserted
You are not close by
And yet are still so close
Inside this fridge, in the pantry and the stove
Inside the drawer, in the garage and the basement
Inside all the cabinets, in the clothes, the medicines, on a button
Inside the walls, through the rooms, by the buildings and at the gate
Even where I do not see
Even when I do not wish
I do not want
Inside the shirt, in the shoe, in the cigarette
In the magazine, in the swimming pool, at the window, in the car beside
From the sound of the radio I hear the same thing
All the time, in February, in January, in December
All around me is deserted
Everything that is close by, is still so close
Inside this fridge, in the pantry and the stove
Inside the drawer, in the garage and the basement
Inside all the cabinets, in the clothes, the medicines, on a button
Inside the walls, through the rooms, by the buildings and at the gate
Even where I do not see
Even when I do not wish
I do not want
Inside the shirt, in the shoe, in the cigarette
In the magazine, in the swimming pool, at the window, in the car beside
From the sound of the radio I hear the same thing
All the time, in February, in January, in December
All around me is deserted
You are not close by, and yet are still so close
It is deserted
Everything that is close by, is still so close
Love from afar
Love from afar
Love from afar
You do not do like a little bird
That made a nest and flew away
But I remained alone
Without your affection
Without your love
Love from afar
Love from afar