Paroles et traduction Realidade Cruel - Colheita Maldita

Colheita Maldita

To reciclando as frustrações querido, eu sei é doloroso, pois bem
Só quem conviveu com a morte sabe que a sorte
Porém, é nada mais que a fé e o desejo da mente vencer
Programado pra derrotar inimigo, programado pra sobreviver
Eu vim contrariando a estatística desde os 90Era eu e uma pá de mano predestinado a não chegar aos 40.
Tiros
Sirenes e a certeza das grades com o tempo
A mãe no dia de visita e apenas mais um preto preso
E truta foi o rap meu professor, meu herói, minha trilha
Seria nada mais nada menos que um mano da periferia com matrícula
História e contos no crime, e a certeza que não chegaria se quer aos 20Me perdoa se eu vim pra incomodar sem as rimas pra agradar
Com poesias que te fazem chorar
No seu android, se pá no seu ios, ainda contabilizamos corpos dentrodos iml
Da guerra civil, ou dentro dos inúmeros complexos
De soldados fiéis, cruéis, amados do poder paralelo
Visão do cego, a audição do surdo
É como eu e você sem a direção do escudo no escuro
Num abismo entre traficantes e ladrões
Andava no perigo em bandos, inúmeras legiões
E só pra observar o moleque que ontem portava bíblia
Hoje faz selfie de ak e acha ser o rei da vila
Não vou cantar o que você pretende ouvir
Eu vim pra narrar o que Deus manda eu te transmitir
Toma cuidado porque o sonho do importado
Fura seu crânio de glock como alvo do soldado da tático
Sob luz de vela, liga [?] baixa auto estima, na mente mil ideias suicidas
Tentando reinventar razões pra continuar forte
Fazendo das crise, rimas, pra não pegar num revolver
Ce é loko, nois que o diga...
As neura louca que inspira
Sabe quanto sangue de amigo já depositamos nas linhas
Os pranto das tia, no fluxo da agonia onde morte é solidariedade
Louco de tristeza, com a folha e a caneta, enganando saudades
Ruas superam universidades, mas só formam cadáver precoces
Um dia eu ainda descolo se é mais osveneno ou as vaidade que sepultam os jovens
Que motiva pobre contra pobre, negrocontra negro, rap contra rap
E o mecanismo opressor de quem rege continua o mesmo
Sob aplauso de pais e parentes, robotizados malandramente
Hoje moda é ver letra porno maquiada em boca de crianças ingenuamente
Da atualidade ao gênese, os dias sãoiguais
Somos a classe que eles mais matame se mata clamando por paz!
Segregado em masmorras atuais, comsonhos mortos desacreditados
Compondo a lista dos povos historicamente esquecidos e silenciados
Não é acidente é assassinato, estrategicamente armado, o sistema éimpiedoso
Presos, decapitados como saudação de feliz ano novo
Que os rap não ponha um real no meu bolso, mas travem gatilhos ao conscientizar
Que o ensino televisivo é programadopra nós se matar
Que sua dignidade subtraída seja o motivo do autor
Que amanhã descreve sua volta por cima na autobiografia de um livro
Sei como soa os demônio no ouvido, mas derrubei portas e os mil boicote
Com a mágoa no peito e a dor da lembrança da mãe gelada num leito de morte
É, não deu tempo de mostrar o que pra mim mesmo prometi
Honrar as noites que te ouvi chorar, fingindo dormir
Se não for por nóis então que seja por quem te espera chegar todo dia
Se não tem que ser o super homem mano, somente o pai das suas filhas
Enquanto a injustiça inspira a escrita, a meta vai ser liberdade
Não transformarão a causa nos meusmanuscrito em like

Cursed Harvest

I'm recycling frustrations, honey, I know it's painful, well
Only those who lived with death know that luck
However, it is nothing more than faith and the mind's desire to win
Programmed to defeat the enemy, programmed to survive
I came defying the statistics since the 90s, it was me and a handful of guys destined not to reach 40.
Gunshots
Sirens and the certainty of bars over time
Mom on visiting day and just another black man imprisoned
And truly rap was my teacher, my hero, my path
I would be nothing more, nothing less than a kid from the periphery with enrollment
Stories and tales in crime, and the certainty that I wouldn't even reach 20. Forgive me if I came to bother without rhymes to please
With poems that make you cry
On your Android, maybe on your iOS, we still count bodies inside the IMLs
Of the civil war, or within the countless complexes
Of loyal soldiers, cruel, loved by parallel power
Vision of the blind, the hearing of the deaf
It's like me and you without the guidance of the shield in the dark
In an abyss between drug dealers and thieves
I walked in danger in gangs, countless legions
And just to observe the kid who yesterday carried a Bible
Today takes an AK selfie and thinks he's the king of the village
I'm not going to sing what you intend to hear
I came to narrate what God tells me to convey to you
Be careful because the dream of the imported
Pierces your skull with a Glock as a target of the tactical soldier
Under candlelight, low self-esteem, a thousand suicidal ideas in mind
Trying to reinvent reasons to stay strong
Making rhymes out of crises, so as not to grab a revolver
You're crazy, we're the ones who say it...
The crazy nerves that inspire
You know how much friend's blood we've already deposited in the lines
The aunts' cries, in the flow of agony where death is solidarity
Crazy with sadness, with the paper and pen, deceiving longing
Streets surpass universities, but only form premature corpses
One day I'll still figure out if it's more poison or vanity that bury young people
That motivates poor against poor, black against black, rap against rap
And the oppressive mechanism of those who rule remains the same
Under the applause of parents, mischievously robotized
Today's fashion is seeing porn lyrics made up in the mouths of naive children
From actuality to genesis, the days are the same
We are the class they kill the most and kill themselves crying out for peace!
Segregated in current dungeons, with dead dreams discredited
Composing the list of historically forgotten and silenced peoples
It's not an accident, it's murder, strategically armed, the system is ruthless
Imprisoned, beheaded as a Happy New Year's greeting
May rap not put a real in my pocket, but pull triggers by raising awareness
That television teaching is programmed for us to kill ourselves
That your subtracted dignity be the author's motive
That tomorrow describes your comeback in the autobiography of a book
I know how the devil sounds in your ear, but I knocked down doors and the thousand boycotts
With the heartache and the pain of remembering my cold mother in a deathbed
Yeah, there wasn't time to show what I promised myself
To honor the nights I heard you cry, pretending to sleep
If it's not for us, then let it be for those who wait for you to arrive every day
You don't have to be Superman, man, just the father of your daughters
As injustice inspires writing, the goal will be freedom
They won't turn the cause into likes in my manuscripts