Paroles et traduction Rizzih - Amemos

Amemos

Eu viajo de carruagem pelo mundo
Levo pouca coisa na bagagem, levo todo mundo
Adormeço ao longo das ruas, amanheço no mar
As vezes me ocorre não ter nada
Mas há sempre a luz pra acordar, despertar

Vejo gente, vejo animais
E se dou sorte, encontro humanos
Eu abraçaria cada um deles, ouviria seus planos
Mas o meu dialeto gritado é incompreensível
Eu deveria dizer, eu sou ilegível

Não me ame
Eu sou um excesso descompassado
Estrada interditada
Eu sou um livro de romance barato

Antigo no modo, eu velho jogado
Eu posso ser a aridez, a sequidão
Dos campos longínquos do nordeste
Posso ser talvez
A chuva fluída e inesperada
Que vem do leste
Talvez eu seja sua resposta
Eu sou a fratura exposta

Eu fui excesso primeiro
Do começo da existência a janeiro

Amemos
Morramos todos de amor excessivo
Proponho começar tudo de novo
Para de novo morrer afogado no rio

De lágrimas fluídas deste vazio
Tu pode ser o móvel novo
Que ocupa a sala do meu estar
Pode ser talvez, a nudez
De um "eu te amo" gritado no ar

Que eu decorei até mesmo ao contrário
Pra quando eu não pudesse ouvir dos teus lábios
Tu me amaste primeiro
E eu morri de amor por ti hoje mesmo

Let's Make Love

I travel by carriage around the world
I take little in my luggage, I take everyone
I fall asleep along the streets, I wake up at sea
Sometimes it occurs to me that I have nothing
But there is always light to wake up, to wake up

I see people, I see animals
And if I'm lucky, I find humans
I would embrace each of them, listen to their plans
But my shouted dialect is incomprehensible
I should say, I am illegible

Don't love me
I am an unmeasured excess
Road closed
I am a cheap romance novel

Old fashioned, I'm an old man
I can be the aridity, the drought
Of the distant fields of the northeast
I can be perhaps
The fluid and unexpected rain
That comes from the east
Maybe I'm your answer
I am the exposed fracture

I was excess first
From the beginning of existence to January

Let's make love
Let's all die of excessive love
I propose to start all over again
To again die drowned in the river

Of fluid tears of this void
You can be the new furniture
That occupies the living room of my living room
Can be perhaps, the nudity
Of an "I love you" screamed in the air

That I decorated even the opposite way
For when I couldn't hear from your lips
You loved me first
And I died of love for you today