Paroles et traduction T.I. feat. THMC - Brasil Derrota

Brasil Derrota

Brasil, o chão de terra, criança invencível
Tio em meio a miséria, tantas copas vencidas
No que deu, se viu
Prova a derrota do que fala história
Ser escrito um fio
Pausa esperança, porque pelas quebra
Ainda tem prato vazio

Analfabeto, pobre, muleque por uma city vê
O mundo a volta e as suas mentiras contada pela TV
Hoje tudo é internet e Jonny ele nem sabe o que é inclusão
Conhece pelos radinhos, é o que chega mais perto irmão
Da ostentação

Era para travar uma luta, mas só se conta os verão
Até o presidente do país, o jornal não diz
Mas formei a minha opinião (Vacilão)
Pobre veste a fiado, arruma uns bico, trabalha e paga
Empresta do vizinho, só que pra todo o mundo, oh irmão
A crise tá brava
Como vão viver os filhos, se do lado de lá a grama é mais verde
E os boy cola ali
Mas a busca da fonte que mata a nossa sede
(A nossa, a nossa, a nossa sede, sede, sede, sede, sede)

Incessante barraco no prédio, família de cinco
Ninho de rato, comodo doado, banheiro não tinha
Escacês do armário, os primo olhava carro
Pra livrar o do pão, no frio, na escuridão aceso
Baseado em factos que o Brasil não sabe
Da Puma City eu vim, eles também ligado
Da enchurrada da chuva que invade o abrigo
Da prefeitura que derruba lares, porque nos vê como um lixo
Amontoados barracos, sonhos espreitam por perto
Facto, protesto e não é só isso (Demoro′)
E não é só isso

Nossa situação politica é uma fase auto-critíca
O Brasil que tanto prego, não é o martelo da justiça
Insuficiênte, pra dar jeito que dera você só corrupção
Não é não, se os preconceito, facas de manteiga e pão
As conquista do momento viram fita e arrasam
E o ladrão não está na prisão
Como bato umas panela, tiçada, bem amarela
Mudo o rumo, muda a regra, porque se continuar naquela
De ter uma esperança, no fim não é mais criança
E pra ser sincero, fim, fim nessa aliança
De defender partido como se fosse religião
Porque sua família tu não defende nem na hora de dividir o pão

Seja crente, acredite, deposite suas honrarias
Mas não vá achando que morar na igreja
Te faz ser o melhor das romarias
Patifarias, patifarias olha só quantas patifarias
Mendigos morrem de fome de frente a padarias
Cachorros são abandonados, por suas proprias famílias
Pessoas são tratadas como bosta em vidas
São exaltadas em morte, mas que merda de vida
Pode ser chocante ou como quer que seja
Mas essa coisa em realidade, servida em uma bandeja
Que recebo sem pausa, que o mundo da internet causa
É uma bolha social, do reagir, largar com palmas
Enquanto a sua vida vai indo do direito ao torto
Quando olha pra dentro de casa, já tá no bico do corvo
Mas essa geração que não se pega ao compromisso
Numa definição brutesca essa é a era do achismo

Brazil's Defeat

Brazil, the land of soil, invincible child
Uncle amidst misery, so many cups won
What happened, you saw
Proof of the defeat of what history speaks
A thread written
Hope pauses, because through the breaks
There are still empty plates

Illiterate, poor, kid around the city sees
The world spinning and its lies told by TV
Today everything is internet and Jonny doesn't even know what inclusion is
He knows from the radios, it's what gets closest, brother
To the ostentation

It was supposed to be a fight, but only summers are counted
Even the president of the country, the newspaper doesn't say
But I formed my opinion (Wimp)
The poor wear clothes on credit, get some odd jobs, work and pay
Borrow from the neighbor, but for everyone, oh brother
The crisis is tough
How will the children live, if the grass is greener on the other side
And the boys hang out there
But the search for the source that quenches our thirst
(Our, our, our thirst, thirst, thirst, thirst, thirst)

Incessant shack in the building, family of five
Rat's nest, donated room, no bathroom
Chess from the closet, cousins looked at cars
To get rid of the bread, in the cold, in the darkness lit
Based on facts that Brazil doesn't know
From Puma City I came, they are also connected
From the flood of rain that invades the shelter
From the city hall that tears down homes, because they see us as garbage
Piled up shacks, dreams peek nearby
Fact, protest and it's not just that (It's about time)
And it's not just that

Our political situation is a self-critical phase
The Brazil that I preach so much is not the hammer of justice
Insufficient to fix what you gave, just corruption
It's not, if the prejudices, butter knives and bread
The achievements of the moment turn into tape and devastate
And the thief is not in prison
How I bang some pots, yellowed gang
Change the course, change the rule, because if it continues in that one
Of having hope, in the end it's no longer a child
And to be honest, end, end this alliance
Of defending a party as if it were a religion
Because you don't even defend your family when it's time to share the bread

Be a believer, believe, deposit your honors
But don't go thinking that living in church
Makes you the best of pilgrimages
Scoundrels, scoundrels, look how many scoundrels
Beggars starve to death in front of bakeries
Dogs are abandoned by their own families
People are treated like shit in life
They are exalted in death, but what a shitty life
It may be shocking or whatever
But this thing in reality, served on a tray
That I receive without pause, that the internet world causes
It's a social bubble, of reacting, letting go with applause
While your life goes from right to wrong
When you look inside your house, you're already at the raven's beak
But this generation that doesn't stick to commitment
In a brutal definition this is the age of assumption