Paroles et traduction Thamires Tannous feat. Chico César & Vincent Ségal - Caipora

Caipora

Quem a mata mata onde o rio chora
Incendeia a casa onde o índio mora
Quem, com motosserra, finda o cerrado
E a vida encerra no arame farpado

Quem carrega o fardo de mandar fardado
Atirar no homem que fez seu roçado
Quem mulher humilha, ente malparido
Mãe, irmã ou filha, quem de onde nascido

Nesse Mato Grosso, dessa mata grossa
Chamo a Caipora pra punir agora
Quem em nós vileza pra que a beleza
Virá dentro e fora, virá dentro e fora

Quem a mata mata onde o rio chora
Incendeia a casa onde o índio mora
Quem, com motosserra, finda o cerrado
E a vida encerra no arame farpado

Quem carrega o fardo de mandar fardado
Atirar no homem que fez seu roçado
Quem mulher humilha, ente malparido
Mãe, irmã ou filha, quem de onde nascido

Nesse Mato Grosso, dessa mata grossa
Chamo a Caipora pra punir agora
Quem em nós vileza pra que a beleza
Virá dentro e fora, virá dentro e fora

Caipora

Who kills the forest where the river weeps
Sets fire to the home where the Indian sleeps
Who, with chainsaw, ends the cerrado's reign
And ends life trapped in barbed wire's chain

Who bears the burden of uniformed command
To shoot the man who worked his own land
Who humiliates a woman, wicked spawn
Mother, sister, daughter, wherever born

In this Mato Grosso, this thick, wild wood
I call on Caipora to punish, as she should
Those who inflict such vileness, so beauty can
Bloom within and without, bloom within and without, my man

Who kills the forest where the river weeps
Sets fire to the home where the Indian sleeps
Who, with chainsaw, ends the cerrado's reign
And ends life trapped in barbed wire's chain

Who bears the burden of uniformed command
To shoot the man who worked his own land
Who humiliates a woman, wicked spawn
Mother, sister, daughter, wherever born

In this Mato Grosso, this thick, wild wood
I call on Caipora to punish, as she should
Those who inflict such vileness, so beauty can
Bloom within and without, bloom within and without, my man