Текст и перевод песни Alceu Valença - O Casamento da Raposa Com o Rouxinol

O Casamento da Raposa Com o Rouxinol

Senhoras e senhores
Meu cordial, boa noite
(Boa noite)

Hoje tem espetáculo?
(Tem sim senhor)
Às nove e meia da noite?
(Tem sim senhor)

Mas hoje tem espetáculo?
(Tem sim senhor)
Às nove e meia da noite?
(Tem sim senhor)

E o palhaço, o que é?
(Ladrão de mulher)
Mas o palhaço só é
(Ladrão de mulher)

Boa noite

Ele sempre teve medo
Dos pingos da chuva
E ela sempre teve medo
Dos raios do sol

Ele sempre teve medo
Do sol, da chuva
Do casamento da raposa com o rouxinol

E ele sempre teve medo
De abrir a boca
Ela sempre teve medo
De perder a voz

Ele sempre teve medo
De mirar a louça
Quebrar a mesa
E não poder voltar atrás

Ele sempre teve medo
Dos raios da chuva
E ela sempre teve medo
Dos pingos do sol

Ele sempre teve medo
Do sol, da chuva
Do casamento da raposa com o rouxinol

Mas ele sempre teve medo
De abrir a boca
E ela sempre teve medo
De perder a voz

Ele sempre teve medo
De mirar a mesa
Quebrar a louça
E não poder voltar atrás

Le Mariage du Renard et du Rossignol

Mesdames et messieurs
Bonne soirée à vous tous
(Bonne soirée)

Il y a un spectacle ce soir ?
(Oui, mon cher)
À neuf heures et demie du soir ?
(Oui, mon cher)

Mais il y a un spectacle ce soir ?
(Oui, mon cher)
À neuf heures et demie du soir ?
(Oui, mon cher)

Et le clown, c’est quoi ?
(Un voleur de femmes)
Mais le clown n’est que
(Un voleur de femmes)

Bonne soirée

Il a toujours eu peur
Des gouttes de pluie
Et elle a toujours eu peur
Des rayons du soleil

Il a toujours eu peur
Du soleil, de la pluie
Du mariage du renard et du rossignol

Et il a toujours eu peur
D’ouvrir la bouche
Elle a toujours eu peur
De perdre sa voix

Il a toujours eu peur
De viser la vaisselle
De casser la table
Et de ne pas pouvoir revenir en arrière

Il a toujours eu peur
Des éclairs de la pluie
Et elle a toujours eu peur
Des gouttes du soleil

Il a toujours eu peur
Du soleil, de la pluie
Du mariage du renard et du rossignol

Mais il a toujours eu peur
D’ouvrir la bouche
Et elle a toujours eu peur
De perdre sa voix

Il a toujours eu peur
De viser la table
De casser la vaisselle
Et de ne pas pouvoir revenir en arrière