Текст и перевод песни André Teixeira - Pataleio

Pataleio

A força dos barbicachos
- Ilhapa em queixo dos cueras -
Retumbando a primavera
Pataleio e tiradores;
Bolcados e orelhadores...
No mangueirão, corre as vara!
Salta um co′as mão na cara
Pedindo rienda senhores!

E risca os casco rachado
Na alma verde da estância,
Desconhecendo a elegância
Que tem o nobre senhor.
Capincho no tirador,
Melena atada com vincha...
A terra viva relincha
Na estampa do domador.

"Allá" na Lata o Jacinto
Imita o vento minuano
Não sabe se é castelhano
Brasileiro - pouco importa
Grita a pinguancha na porta
Num mouro arrotando grama:
-Se tem café tu me chama,
Que é dois tirão e dou volta!

A força do pulso antigo
- Palanque em braço dos cuera -
Se confirma a primavera
Cabrestos e maneadores;
Buçal torcido e rumores
No campo santo da doma.
É quando a alma se assoma
Pedindo campo senhores!

Coragem bruta me sobra
E se ela qué eu espero.
Na senha do quero-quero
"Pido permiso señor".
Capincho no tirador,
Melena atada co' a vincha...
A terra viva relincha
Na alma do domador.

Na taipa Ogeda é um cacique
De bombachão e sombrero;
Dois ajudante ovelheiro
E a tubianada macaca.
Cada tigre anca de vaca
E é um mandamento pampeano,
Que égua de pêlo tobiano
Se não dá ruim, dá veiaca.

Por certo o Maneco Rosa
Deve estar de espora atada.
No Batovi tem potrada
Cogotuda e sem costeio.
Nas Palma o mesmo floreio,
Mário Sérgio espora braba
Mistura sangue co′ a baba
E ri no altar dum arreio.

Pataleio

The force of the barbicacho
- A slap on the chin of the cueras -
Resounding in the Spring
Pataleio and tiradores;
Bolcados and orecladores...
In the corral, the vara run!
One jumps with his hand in his face
Asking for reins, gentlemen!

And scratches the cracked hoof
In the green soul of the estancia,
Unknowing the elegance
That the noble lord has.
Capincho in the tirador,
Manes tied with a headband...
The living land neighs
In the image of the domador.

"Allá" in Lata Jacinto
Imitates the minuano wind
He doesn't know if he's Castilian
Brazilian - it doesn't matter
The pinguancha shouts at the door
On a Moorish man belching grass:
-If you have coffee, call me,
And I'll turn two bulls and I'll be back!

The force of the ancient pulse
- Palanque in the arms of the cuera -
Is confirmed in the spring
Cabrestos and maneadores;
Twisted buçal and murmurs
In the holy field of doma.
It is when the soul emerges
Asking for the field, gentlemen!

I have enough brute courage
And if she wants, I'll wait.
In the password of the quero-quero
"I ask permission, sir."
Capincho in the tirador,
Manes tied with the headband...
The living land neighs
In the soul of the domador.

In the taipa Ogeda is a cacique
Of bombachón and sombrero;
Two sheep-herding helpers
And the monkey tubiana.
Each vampire bat on a cow hip
And it is a pampean commandment,
That a tobiano-haired mare
If it doesn't go bad, it goes crazy.

For sure, Maneco Rosa
Must have his spurs attached.
In the Batovi, there's a mare
Bony, and without ribs.
In the Palmas the same flourish,
Mario Sergio wild spurs
He mixes blood with his saliva
And laughs at the altar of a saddle.