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Sobre As Marcas No Barro
Über die Spuren im Lehm
A
chuva
trouxe
segredos
Der
Regen
brachte
Geheimnisse
No
novo
viço
do
pasto;
Im
neuen
Grün
der
Weide;
E
semeou
na
terra
negra
Und
säte
in
die
schwarze
Erde
A
′vida'
em
forma
de
cascos...
Das
'Leben'
in
Form
von
Hufen...
Nos
lentos
passos
que
formam
In
den
langsamen
Schritten,
die
formen
No
úmido
chão
da
mangueira;
Auf
dem
feuchten
Boden
des
Pferchs;
A
′moldura'
mais
crioula,
Den
'Rahmen'
am
urtümlichsten,
Pra
uma
"pintura"
campeira.
Für
ein
ländliches
"Gemälde".
Que
se
mostra
frente
aos
olhos
Das
sich
vor
den
Augen
zeigt
De
quem
'madruga′
primeiro;
Dessen,
der
zuerst
'früh
aufsteht';
Pela
paciência
dos
anos,
Durch
die
Geduld
der
Jahre,
Que
o
tempo
chamou
′Sogueiro'...
Die
die
Zeit
'Sattler'
nannte...
E
"despertava"
o
silêncio,
Und
die
Stille
"erweckte",
Que
antes
′dormiu'
na
coxilha;
Die
zuvor
auf
dem
Hügel
'schlief';
Trazendo
o
tranco
dos
mansos
Bringend
den
Trott
der
Sanften
Que
o
campo
′abriga'
em
tropilha.
Die
das
Feld
in
einer
Herde
'beherbergt'.
E
′sobre
as
marcas
no
barro'
Und
'über
die
Spuren
im
Lehm'
Que
revelam
a
cada
passo;
Die
sich
bei
jedem
Schritt
offenbaren;
Fica
um
relato
de
antes
Bleibt
eine
Erzählung
von
früher
Na
rude
imagem
dos
cascos.
Im
rohen
Bild
der
Hufe.
Que
há
de
ser
mais
do
que
um
quadro
Die
mehr
sein
soll
als
ein
Bild,
Que
a
terra
'ajudou′
pintar;
Das
die
Erde
malen
'half';
Ou
uma
outra
′face'
pra
vida,
Oder
ein
anderes
'Gesicht'
für
das
Leben,
Depois
que
o
barro
secar...
Nachdem
der
Lehm
trocknen
wird...
São
formas
madrugadeiras
Es
sind
frühmorgendliche
Formen
Reculutando
a
paciência
Die
die
Geduld
aufbringen
Do
tempo
que
arma
o
laço
Der
Zeit,
die
die
Schlinge
legt
Pintando
o
céu
e
coxilha,
Malend
den
Himmel
und
den
Hügel,
E
o
espelho
da
mangueira
Und
der
Spiegel
des
Pferchs
Traduz
da
noite
pra
o
dia
Übersetzt
von
der
Nacht
zum
Tag
Como
se
fosse
um
campeiro
Als
wäre
es
ein
Landmann
Pintando
um
quadro
da
vida.
Der
ein
Lebensbild
malt.
Cada
uma
traz
um
marco,
Jede
bringt
ein
Zeichen,
Plantado
de
movimento,
Gepflanzt
aus
Bewegung,
Sensivelmente
marcado
Feinfühlig
gezeichnet
Pelo
campo
e
sua
razão,
Vom
Feld
und
seinem
Grund,
Cada
uma
é
a
impressão
Jede
ist
der
Abdruck
Da
existência
no
pago.
Der
Existenz
im
Heimatland.
Deixado
a
cada
passo
Hinterlassen
bei
jedem
Schritt
Na
talha
bruta
do
chão.
Im
rohen
Schnitt
des
Bodens.
Pena
que
as
marcas
do
mundo,
Schade,
dass
die
Spuren
der
Welt,
Não
tem
fé
simples
de
barro,
Nicht
die
einfache
Art
des
Lehms
haben,
Que
não
fere
carne
e
couro,
Der
nicht
Fleisch
und
Leder
verletzt,
Somente
molda
o
formato,
Sondern
nur
die
Form
prägt,
Daquilo
que
pode
ser
Dessen,
was
sein
kann
E
aquilo
que
vai
viver
Und
dessen,
was
leben
wird
A
cada
amanhecer
Bei
jedem
Morgengrauen
Na
ponta
verde
dos
pastos.
Auf
der
grünen
Spitze
der
Weiden.
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Авторы: Adriano Alves, André Teixeira, Xirú Antunes
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