Текст и перевод песни Atentado Napalm feat. Coruja Bc1, Rincon Sapiência, Xamã, Sant & Rashid - The Cypher Respect, Vol. 2

The Cypher Respect, Vol. 2

Nós... nós não lemos e escrevemos poesia
Porque é bonito
Nós lemos e escrevemos poesia
Porque pertencemos à raça humana
Você po... pode escrever um verso
Qual seria o seu verso?

Eu quero dominar o mundo tipo Pinky e Cérebro
Me disseram pra usar a cabeça então eu mordi pique Cerbero
Rimo pros vagabundo nesse beat oh
Que não tem grana pra street wear mas se veste pra street war
Não sou Papa não perdoou quem peca ao pegar a Bic
Querem ser Pac ou BIG, tão mais pra Peppa Pig
No meio do hip hop nunca terão Ibope
Eu trafico informação dentro do Caveirão do BOPE

Mostrando que existe um elo entre Marte, Júpiter, Queens
Martin Luther King, arte, luta enfim
A arte é luta e sim a arte lucra e fim
Melhor parar por aqui ou essa parte não tem fim
Pra quem acha que a minha cor é um presente de grego
Vou te espatifar no Spotify, na rua te espanco
Nessa lição você aprende que o RAP é um quadro negro
Onde eu sigo dando aulas escrevendo com um giz branco

Rappers fraco lembra meu cachê, vou botar no bolso
Esse é o Coruja BC1 que fez o jogo virar o pescoço
Tormento igual fita do O Chamado ligada
Hattori Hanzo nos frango, espíritos de alma depenada
Já vi estrelas caírem do céu mais elas num era cadente
Se perderam no estrelato e agora são estrelas decadente
Harry O não Harry Potter, minha mente é minha arma
Minhas letras são minhas Horcrux, todas elas contém minha alma

Navalha na mão dos haters, aos bico vê se me erra
Cavalo dado não se olha os dentes, assim Tróia perdeu a guerra
A nostra track damos, tudo que eu rimo é profecia
Faço tua mente inundar na era das letra vazia
Esse é o momento que teus fã vão imigrar
Mas eu não sou Donald Trump então certeza que eu não vou barrar
Bastardo Inglória na tua testa eu fiz um corte
Coroa de flores na tua cara não é tua moeda da sorte

Eu sigo, driblando o mundo Edcity me manda um beat
Que pra mim ser Ronaldinho só falta nois gravar um feat
Aprontei tanto no estúdio chapa em questão de rima
Que instrumentais agora me chamam de Macunaíma

Tô fritando o cérebro, assando o seu tubérculo
Em pleno ano lírico com a lírica do século
É sério brow! Não obstante os obstáculos
Deus é o verbo empírico em cada oração do oráculo
O demo vê que eu temo ter sendo um ser tão demodê
Pros primo ler e sem pino ser. Cuspindo Che nos Pinochet
Enquanto o pé esquerdo e direito estão mancos
A mão invisível fode o pobre e nois tudo nas mãos dos bancos

Herdamos as dívidas que o tempo nunca paga
República não é Checa, mas São Paulo é um Praga
Cidade dos cubículos, país do latifúndio
A pobreza gera um círculo eterno em gerúndio
No fim das conta as contas não têm fim
Fumando as pontas só quem segura as pontas pra mim
Já fui quebrado por isso que eu não esbanjo
O RAP é o concerto musical onde eu me arranjo

Guitarra no groove, me sinto nas nuve
No campo sou tipo Pogba jogando na Juve
Passe valorizado eu não fico sem clube
Tocando nos club, eu tô na rua além do Youtube (Hã)
Duas nota na guita
Vou eu no corre do placo fazendo meu saque (Hã! Hey!)
Tipo um filme da Rita
Fudeu quero ser clássico quinem Cadillac (Hã)

Cabeça, canoa, rima que reme
RAP DNA′frica ta no meu gene
Brasil, onde a política aqui não funciona
Não sei se te emociona, funciona nos meme
No salto a minha duvida é se é Bungee Jump
Ou a cara no chão tipo Temer e Trump
Fogo no kunk por que somos kings e queens
Reis e rainhas porque somos Tupiniquis

Rola a batida bandida, levada da breca atrevida, pisada
Nos verme que desacredita, passando comédia
Igual ferro Walita, Xamã de marmita
Partindo pra luta fumando uma flor
Comendo uma furta, chapando
Cerveja gelada no bar da Tijuca
Me rola a bituca me fala onde eu tô

Como que eu tô?
Tô com uma dor de cabeça da filha da puta, quebrando
Esses dedo de seta com punch line
Que chuta seguindo minha meta fazendo
Recruta com rima completa com punch line cicuta, caneta, caneta
Café na caneca com várias formiga no pão de açúcar

Piloto de fuga, 300 mil léguas respira navega to igual tartaruga (Uga)
Pique Donatello pedi mussarela fiz dança da chuva, enxuga
Os cara não entrega lá na minha favela não passa na curva suja
Andando de skate bolado voado ouvindo Coruja, fuja

Com meu velho jeans sagrado, Napalm metralhadora
Eu vi os índio derrubando Harry Potter da vassoura
Os aluno nota 7 é o terrozin da professora
Buarque Construção, nois que somo a construtora

Com meu velho jeans sagrado, Napalm metralhadora
Eu vi os índio derrubando Harry Potter da vassoura
Os aluno nota 7 é o terrozin da professora
Buarque Construção, nois que somo a construtora

O RAP me alimenta, até porque!
O pão de cada dia é muito mais que pão francês
Murro em ponta de faca só com soco inglês
A cavalo tomo a torre e todos somos reis
Os preto e os branco junto um tabuleiro de xadrez

Minha jogada te faz ver
O Movimento na AACD o B.Boy perder o B
É minha própria ação, contra apropriação
A intenção, a exposição do que as cópias são

Sem aulas de inglês sei que a tradução de punch é soco
Justiça com as próprias mãos
A falsa informação quer me dopar, consto são
Não tô só olha a minha volta quantos monstros são

Tijolo por tijolo é o argumento mais concreto
Niemeyer me deu oscar pela construção
Atentos ao que domina tudo, dinheiro é o novo idioma
Guardo libras no criado mudo

Leão do mundo ao norte, ST (Sant!)
Bicho solto! Lembrou de nois quando ouviu larga o volante
Castelando provar pro meu povo que somos livres
Cavei minha própria cova, infeliz homem quem vive

Mas vejam-se em mim meus parentes
Pois somos o que somos, transparentes
Parindo um novo Messias no estúdio
Ouro, incenso e mirra
Enquanto estupro é concedido e manifestação é birra

Querem as jóias da cora
Preciso dos braços fortes pra nunca virar a canoa
Eu sei de coisas que você duvidaria
E numa idéia até reconsideraria

Enxerga coisas que ninguém aqui veria
Então seja bem mais você senão quem mais daqui seria?
Trevas caucasianas, luz negra no fim do túnel
Gritam segregação, vou sussurrando une-os

Sou do tempo que as Cyphers eram de free
Sujeira! Mais que o vocabulário da Dercy
Palavras que descrevem o povo pique Darci
E ao contrario de MC que subtrai o M e só lembra de C

Inspirado na raiz não nas rixa
Gastei sola pra chegar pique o Luan nas lixa
Sou rap BR enquanto uns copia tanto gringo
Que falta Dizer: Versão Brasileira Herbert Richers

Gueto nível hard
Trago a quebrada nas minhas linhas igual os busão às 6 da tarde
E o nível de stress também é o mesmo
E o viés não é a esmo pra chegar aos pés de Sérgio Vaz e Ferrez

Nas e Dead Prez, Guru, Jazzmatazz, vai
Quem sabe os dez mais
À la Moises traz, a fé na gente mas
Abrir mares ficou pra trás a treta agora é abrir as mente

Missionário das ruas na via
Puis' tanta fé nisso que meu RAP virou Ritmo e Profecia
Pelos nosso desde sempre afoito
Meu ano é lírico desde 1988

E o que é lírica pra você?
Aos MCs que pensam no que é dito eu tenho que agradecer
E pros bico sujou! Tem saído tanta pancada do meu estúdio
Que eu to chamando ele de dojô

The Cypher Respect, Vol. 2

We... We don't read and write poetry
Because it's beautiful
We read and write poetry
Because we belong to the human race
You can... You can write a verse
What would your verse be?

I wanna rule the world like Pinky and the Brain
They told me to use my head so I bit Cerbero
Rhyming for the vagabonds on this beat oh
Who don’t have money for streetwear but dress for street war
I’m not the Pope, I don’t forgive those who sin by taking the Bic
They want to be Pac or Biggie, they’re more like Peppa Pig
In the middle of hip hop they’ll never have hype
I traffic information inside the BOPE Caveirão

Showing that there is a link between Mars, Jupiter, Queens
Martin Luther King, art, struggle, anyway
Art is struggle and yes, art makes a profit, period
Better stop here or this part has no end
For those who think my color is a Trojan horse
I'll crush you on Spotify, I'll scare you on the streets
In this lesson, you learn that RAP is a blackboard
Where I keep teaching, writing with white chalk

Weak rappers remind me of my fee, gonna put it in my pocket
This is Coruja BC1, who made the game turn heads
Torment like the tape from The Ring playing
Hattori Hanzo in the chicken, spirits with plucked souls
I’ve seen stars fall from the sky, but they weren’t shooting stars
They got lost in stardom and are now fallen stars
Harry O not Harry Potter, my mind is my weapon
My lyrics are my Horcruxes, they all contain my soul

Razor in the hands of haters, to the snitches, get outta here
Don’t look a gift horse in the mouth, that's how Troy lost the war
We give our track, everything I rhyme is prophecy
I make your mind flood in the era of empty lyrics
This is the moment your fans will immigrate
But I’m not Donald Trump, so I’m sure I won’t stop them
Inglorious Bastard, I made a cut on your forehead
A crown of flowers on your face is not your lucky penny

I keep dribbling the world, Edcity sends me a beat
To be Ronaldinho, all I need is to record a feat with him
I got up to so much in the studio, dude, in a matter of rhyme
That instrumentals now call me Macunaíma

I’m frying the brain, roasting your tuber
In the lyrical year with the lyrics of the century
It’s serious, bro! Notwithstanding the obstacles
God is the empirical verb in every prayer of the oracle
The demon sees that I fear to be, being such a demodé being
For the cousins to read and be without a pin. Spitting Che on the Pinochets
While the left and right feet are lame
The invisible hand fucks the poor and we are all in the hands of banks

We inherited the debts that time never pays
The Republic is not Czech, but São Paulo is a Prague
City of cubicles, country of large estates
Poverty creates an eternal circle in gerund
In the end of the accounts, the accounts have no end
Smoking the ends, only those who hold the ends for me
I've been broken that’s why I don’t splurge
RAP is the musical concert where I fit in

Guitar in the groove, I feel in the clouds
On the field, I’m like Pogba playing for Juve
Valued pass, I don’t stay without a club
Touching clubs, I’m on the street, beyond YouTube (Huh)
Two notes on the guitar
I go on the run from the stage making my withdrawal (Huh! Hey!)
Like a Rita movie
Fuck it, I wanna be a classic, like Cadillac (Huh)

Head, canoe, rhyme that paddles
RAP DNA′frica is in my gene
Brazil, where politics doesn’t work here
I don’t know if it moves you, it works in memes
In the jump, my doubt is whether it’s Bungee Jumping
Or face down like Temer and Trump
Fire in the kunk because we are kings and queens
Kings and queens because we are Tupiniquins

Roll the bandit beat, bold, daring, stepped on
On the worms that discredit, passing comedy
Like Walita iron, Xamã of lunchbox
Going to fight smoking a flower
Eating a steal, sipping
Cold beer at the Tijuca bar
Roll me the blunt, tell me where I am

How am I?
I have a son of a bitch headache, breaking
These trigger fingers with punchlines
That are dripping, following my goal, making
Recruits with complete rhymes, hemlock punchlines, pen, pen
Coffee in the mug with several ants on the sugar loaf

Escape pilot, 300 thousand leagues, breathe, navigate, I'm like a turtle (Uga)
Like Donatello I ordered mozzarella, I did the rain dance, wipe it off
The guys don’t deliver it there in my favela, they don’t pass the dirty curve
Skateboarding, flying high, listening to Coruja, run

With my old sacred jeans, Napalm machine gun
I saw the Indians knocking Harry Potter off the broom
The students with a 7 are the teacher’s terror
Buarque Construction, we are the construction company

With my old sacred jeans, Napalm machine gun
I saw the Indians knocking Harry Potter off the broom
The students with a 7 are the teacher’s terror
Buarque Construction, we are the construction company

RAP feeds me, after all!
The daily bread is much more than French bread
Hitting a knife’s edge only with an English jab
I take the tower on horseback and we are all kings
Blacks and whites together, a chessboard

My move makes you see
The Movement at AACD, the B.Boy losing the B
It’s my own action, against appropriation
The intention, the exposure of what the copies are

Without English lessons I know the translation of punch is punch
Justice with your own hands
The false information wants to drug me, I’m aware
I’m not alone, look around me, how many monsters there are

Brick by brick is the most concrete argument
Niemeyer gave me an Oscar for the construction
Beware of what dominates everything, money is the new language
I keep pounds in the nightstand

Lion of the world to the north, ST (Sant!)
Loose beast! You remembered us when you heard “let go of the steering wheel”
Making castles to prove to my people that we are free
I dug my own grave, unhappy is the man who lives

But see yourselves in me, my parents
For we are what we are, transparent
Giving birth to a new Messiah in the studio
Gold, incense and myrrh
While rape is granted and manifestation is tantrum

They want the crown jewels
I need strong arms to never turn the canoe over
I know things you would doubt
And in an idea you would even reconsider

You see things that no one here would see
So be more yourself, otherwise who else would you be?
Caucasian darkness, black light at the end of the tunnel
They shout segregation, I’m whispering, unite them

I'm from the time when Cyphers were free
Filth! More than Dercy's vocabulary
Words that describe people like Darci
And unlike MCs who subtract the M and only remember C

Inspired by the root, not by the strife
I wore out the sole to get there like Luan on the sandpaper
I’m BR rap, while some copy so much gringo
That it’s missing: Brazilian Version Herbert Richers

Hard level ghetto
I bring the hood in my lines like the buses at 6 pm
And the stress level is the same
And the bias is not random to get to the feet of Sérgio Vaz and Ferrez

Nas and Dead Prez, Guru, Jazzmatazz, go
Who knows the top ten
À la Moises brings faith in us, but
Opening seas is behind us, the hassle now is to open minds

Missionary of the streets on the road
I put so much faith in this that my RAP became Rhythm and Prophecy
For ours, always eager
My year has been lyrical since 1988

And what is lyrical to you?
To the MCs who think about what’s being said, I have to thank you
And for the dirty snitches! So many punches have come out of my studio
That I’m calling it a dojo