Текст и перевод песни Buster - Interlúdio (com DJ Suprhyme)

Interlúdio (com DJ Suprhyme)

Uma mão lava a outra as duas lavam a cara
Metemos a mão ao bolso para ver o que nos aguarda
E o que gente guarda dá um ordenado mínimo
Em menos de uma semana evita a esquadra não para

Repara que a pala de uma chamada gajos cumprem
Cana quem não aguenta a pressão enforcasse
Com os lençóis da cama eles estão a viver o drama
A bófia a fechar a estrada e eu sentado no lavrador

A comer uma bifana avisa pelo programa
Que viram o panorama abastecimento feito
De Lisboa a Braga abranda uma semana
Com ferias em punta cana se a porta for arrombada

Tu liga para a advogada (tou) revistam de baixo da cama
Não reclama veste o pijama com a shot na cara
Perguntam pela grama que no bairro te deu fama
Que as ruas inflama em tribunal só difama

Mostram a cronologia em forma de fotograma
És o gama a ser ouvido numa lista que não acaba
Querias caminhar como jesus num rio que só se nada
Encenada por tubarões mordeste o isco és arguido

Quem é chibo absolvido individuo envolvido na
Escritura no livro motivo de não ser detido
Dos crimes feitos outrora mas há de chegar a hora
Agora o teu hades devora a paciência na espera

Quando o processo encerra partilham as mesma cela
Vês que não passa de um fantoche nas mãos de quem opera

Interlude (with DJ Suprhyme)

When one hand washes the other, both hands wash the face
We put our hand in our pocket to see what's in store
And what people keep gives a minimum salary
In less than a week, avoid the police station, don't stop

See that the blade of a call, guys obey
Prison for those who can't handle the pressure, hang themselves
With the sheets of the bed, they are living the drama
The cops closing the road and me sitting in the farmer's wagon

Eating a sandwich, warn by the program
That they saw the situation, supply done
From Lisbon to Braga, slow down for a week
With vacations in Punta Cana if the door is broken in

You call the lawyer (hello) search under the bed
Don't complain, put on your pajamas with a shot in your face
They ask about the grass that gave you fame in the neighborhood
That inflames the streets, in court it only defames

They show the timeline as a photogram
You were the big shot, being heard in a list that never ends
You wanted to walk like Jesus in a river that only swims
Staged by sharks, you bit the bait, you are the defendant

Whoever is a scapegoat is acquitted, an individual involved in
The writing in the book, a reason for not being detained
For the crimes committed before, but the time will come
Now your Hades devours the patience in waiting

When the process ends, they share the same cell
You see that he is nothing more than a puppet in the hands of those who operate him