Текст и перевод песни Chico Buarque - Hino Da Repressão (2º Turno)

Hino Da Repressão (2º Turno)

Se atiras mendigos no imundo xadrez
Com teus inimigos
E amigos, talvez

A lei tem motivos
Pra te confinar
Nas grades do teu próprio lar

Se no teu distrito
Tem farta sessão
De afogamento, chicote

Garrote e punção
A lei tem caprichos
O que hoje é banal
Um dia vai dar no jornal

Se manchas as praças
Com teus esquadrões
Sangrando ativistas

Cambistas, turistas, peões
A lei abre os olhos
A lei tem pudor
E espeta o seu próprio inspetor

E se definitivamente a sociedade só te tem desprezo e horror
E mesmo nas galeras és nocivo, és um estorvo, és um tumor
Que Deus te proteja
És preso comum
Na cela faltava esse um

Anthem of the Oppression (2nd Round)

If you throw beggars into filthy dungeons
With your enemies
And friends, perhaps

The law has reasons
To confine you
Between the bars of your own homes

If in your precinct
There's an abundant session
Of drowning, whip-lashing

Garrote and puncture
The law has whims
What's commonplace today
One day will be in the newspapers

If you stain the squares
With your squadrons
Bleeding activists

Money changers, tourists, pawns
The law opens its eyes
The law has decency
And impales its own inspector

And if society definitely only has scorn and horror for you
And even in the galleys you're harmful, you're a nuisance, you're a tumor
May God protect you
You are a common prisoner
The cell was missing this one