Текст и перевод песни Chico César - Antinome

Antinome

A noite aguda
Ouvi um deus me acuda
Como se aqui fosse a Croácia
E era um assalto na farmácia
Alguém necessitava
Gaze e merthiolate
Ob e chá mate

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

No dia longo
Sol nascendo e sol se pondo
Como se aqui fosse o Saara
É Ceará e mais deus não dera
Oásis quase nem
Ninguém sequer espera
Resseca gente-fera

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

A noite morre
Ouço um quem me socorre
Como se grosni aqui fora
E era alguém que ia embora
E o outro que ficava
Implorava companhia
Perdão, misericórdia

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

Chamo-te pelo antinome, pai
Quando o invisível
Some e se esvai
Em vinho que não bebo
Em pão que não comerei jamais

Antinome

In the pitch of night,
I heard a lament
As if this were Croatia
It was a pharmacy holdup
Someone in need
Of bandages and antiseptic
Of cocaine and yerba mate

I invoke you by the antinomy, my love,
When the invisible
Fades and vanishes away
In wine I do not drink
In bread I will never eat

I invoke you by the antinomy, my love,
When the invisible
Fades and vanishes away
In wine I do not drink
In bread I will never eat

In the long day,
The sun rises and the sun sets
As if this were the Sahara
It's Ceara and there's no other god
Nowhere an oasis
No one expects anything
Wild people parched.

I invoke you by the antinomy, my love,
When the invisible
Fades and vanishes away
In wine I do not drink
In bread I will never eat

The night dies
I hear a plea for help
As if Grozny were outside
Someone was leaving,
And another was staying
Begging for company
Forgiveness, pity

I invoke you by the antinomy, my love,
When the invisible
Fades and vanishes away
In wine I do not drink
In bread I will never eat

I invoke you by the antinomy, my love,
When the invisible
Fades and vanishes away
In wine I do not drink
In bread I will never eat