Текст и перевод песни Daniel Shadow feat. MV Bill - Alvo

Alvo

No foco do problema há dias
Não chove uma solução, lá vem a cavalaria
Bomba explode, eu já sabia
Realidade é foda, escolhe a vitima da covardia
E o sangue escorre na calçada fria
Aquela dança cansa
Quantos de nós se foram esperando a esperança
A chama avança, invade e toma a cidade
A seca virou tempestade
Corre, corre, já é tarde, o caos virou necessidade

Tiro, porrada e bomba
Tira o rei da sombra que o play tá cheio de black bloc
Em nome da lei, os bad cop
Fogo nos KKK, nós é sarna
Oh Lord, é a Santa Ceia
Clareia o chão dos irmão de arma
Tem dia que é noite, 7 e meia, cena 2
Lua cheia e os cana paumeia de 762
Em meio a tensão que passeia, mil volts
Vai vendo, o cheiro do veneno ainda é
Mais forte que os perfumes das flores
Somos autores do crime de nascer nesse front
Ouço o som dos nossos tambores
Vento a nosso favor e nada será como antes
Como antes

Ninguém tá a salvo
(No foco do problema)
O barulho do tiro ecoou
Ninguém tá a salvo
(A área tá minada)
Mira ou vira alvo
Ninguém tá a salvo
(No foco do problema)
O barulho do tiro ecoou
Ninguém tá a salvo
(Ninguém está a salvo)
Mira ou vira alvo

Nada será como antes, vida se perde em instantes
Estado quebrado, a chapa tá quente
Andamos como vigilantes
Confronto é normal, tiros de ParaFAL
A bala perdida que tira uma vida e nem vira notícia de jornal
O dilema que nós temos
Todo mundo é igual, mas na hora de morrer o preto vale menos
Sem comoção é natural
111 tiros, 5 mortos, com reflexo do que seremos
O caos virou necessidade, sem meio-termo
O toque de recolher no território sem governo
Que vai fabricando vários homem-bomba
Em guerra com a polícia que mais mata e também tomba
A cena é triste no funeral
A lágrima de mãe que perde filho, é tudo igual
Os olhos perdem força pra chorar
Pelo sorriso do parente que se foi e não pode mais voltar
Cabelo crespo, pele parda
Foi um tiro estatal que matou a estudante Maria Eduarda
Difícil sobreviver
Arthur foi atingido na barriga da mãe, antes de nascer
Por nada, vagabundo larga o dedo
População fica acuada com a política de medo
Vamos empilhando corpos, ninguém tá a salvo
Na Cidade do Pecado, quem tá vivo vira alvo

Ninguém tá a salvo
(No foco do problema)
O barulho do tiro ecoou
Ninguém tá a salvo
(A área tá minada)
Mira ou vira alvo
Ninguém tá a salvo
(No foco do problema)
O barulho do tiro ecoou
Ninguém tá a salvo
(Ninguém está a salvo)
Mira ou vira alvo

Target

In the focus of the problem for days
No solution rains down, here comes the cavalry
Bomb explodes, I already knew it
Reality is tough, it chooses the victim of cowardice
And the blood runs down the cold sidewalk
That dance gets tiring
How many of us have gone waiting for hope
The flame advances, invades and takes over the city
The drought turned into a storm
Run, run, it's too late, chaos has become a necessity

Shooting, beating and bombs
Take the king out of the shadows, the play is full of black bloc
In the name of the law, the bad cops
Fire on the KKK, we're a nuisance
Oh Lord, it's the Last Supper
Light up the ground of the brothers in arms
There are days that are nights, 7:30, scene 2
Full moon and the cops beat with 762
Amidst the tension that walks around, a thousand volts
You see, the smell of poison is still
Stronger than the perfumes of flowers
We are the perpetrators of the crime of being born on this front
I hear the sound of our drums
Wind in our favor and nothing will be the same
Like before

No one is safe
(In the focus of the problem)
The sound of the shot echoed
No one is safe
(The area is mined)
Aim or become a target
No one is safe
(In the focus of the problem)
The sound of the shot echoed
No one is safe
(No one is safe)
Aim or become a target

Nothing will be the same, life is lost in moments
Broken state, the plate is hot
We walk like vigilantes
Confrontation is normal, ParaFAL shots
The stray bullet that takes a life and doesn't even make the news
The dilemma we have
Everyone is equal, but when it comes to dying, black is worth less
Without commotion, it's natural
111 shots, 5 dead, with a reflection of what we will be
Chaos has become a necessity, without middle ground
The curfew in the territory without government
That keeps manufacturing several suicide bombers
At war with the police that kills the most and also falls
The scene is sad at the funeral
The tears of a mother who loses her child, it's all the same
The eyes lose strength to cry
For the smile of the relative who is gone and can no longer return
Curly hair, brown skin
It was a state shot that killed the student Maria Eduarda
Hard to survive
Arthur was hit in his mother's belly, before he was born
For nothing, bum, let go of the trigger
The population is cornered with the politics of fear
We keep stacking bodies, no one is safe
In the City of Sin, whoever is alive becomes a target

No one is safe
(In the focus of the problem)
The sound of the shot echoed
No one is safe
(The area is mined)
Aim or become a target
No one is safe
(In the focus of the problem)
The sound of the shot echoed
No one is safe
(No one is safe)
Aim or become a target