Текст и перевод песни Daniela Mercury - O Que Será (À Flor da Pele)

O Que Será (À Flor da Pele)

O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho...
O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos...
Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido...
O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo...
Lá lá lá lá lá.

What Will It Be (À Flor da Pele)

What will it be, what will it be?
That they're sighing in the alcoves
Whispering in verses and songs
Conspiring in the darkness of the lairs
That's in the heads, that's in the mouths
That they're lighting candles in the alleys
That they're talking loudly in the bars
And they shout in the markets that surely
It's in nature
Will it be, what will it be?
What has no certainty and never will
What has no fix and never will
What has no size...
What will it be, what will it be?
What lives in the ideas of these lovers
That the most delirious poets sing
That the drunken prophets swear
That's in the pilgrimage of the maimed
That's in the fantasy of the unhappy
That's in the everyday life of the prostitutes
In the plan of the bandits, of the helpless
In every sense...
Will it be, what will it be?
What has no decency and never will
What has no censorship and never will
What makes no sense...
What will it be, what will it be?
That all the warnings will not avoid
Because all the laughter will defy
Because all the bells will ring
Because all the hymns will consecrate
And all the boys will run away
And all the destinations will meet
And even the Eternal Father who was never there
Looking at that inferno will bless
What has no government and never will
What has no shame and never will
What has no judgment...
La la la la la.