Текст и перевод песни Elis Regina - Cabaré (Versão 2) [Live]

Cabaré (Versão 2) [Live]

Na porta lentas luzes de neon
Na mesa flores murchas de crepon
E a luz grená filtrada entre conversas
Inventa um novo amor, loucas promessas
De tomara-que-cais surge a crooner do norte
Nem aplausos, nem vaias: um silêncio de morte
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros
Quem sabe dos outros, das grades, dos muros
No drama sufocado em cada rosto
A lama de não ser o que se quis
A chama quase morta de um sol posto
A dama de um passado mais feliz
Um cuba-libre treme na mão fria
Ao triste strip-tease da agonia
De cada um que deixa o cabaré
Lá fora a luz do dia fere os olhos
Ah, quem sabe de si nesses bares escuros
Quem sabe dos outros

Cabaret (Version 2) [Live]

At the door, slow neon lights
On the table, faded crepe flowers
And the crimson light filtered between conversations
Invents a new love, crazy promises
From the improbable wings, the crooner from the north emerges
No applause, no booing: a deathly silence
Oh, who knows about oneself in these dark bars
Who knows about others, about the bars, about the walls
In the suffocated drama on every face
The mire of not being what one wanted to be
The almost dead flame of a setting sun
The lady from a happier past
A cuba-libre trembles in her cold hand
To the sad striptease of agony
Of each one who leaves the cabaret
Outside, the daylight hurts the eyes
Oh, who knows about oneself in these dark bars
Who knows about others