Текст и перевод песни Fafá de Belém - Pauapixuna

Pauapixuna

Uma cantiga de amor se mexendo
Uma tapuia no porto a cantar
Um pedacinho de lua nascendo
Uma cachaça de papo pro ar, êh

Um não sei quê de saudade doendo
Uma saudade sem tempo ou lugar
Uma saudade querendo, querendo
Querendo ir e querendo ficar, hey!

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Um cavalo no pasto, uma égua no cio
Um princípio de noite, um caminho vazio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

E, no silêncio, uma folha caída
Uma batida de remo a passar
Um candeeiro de manga comprida
Um cheiro bom de peixada no ar

Uma pimenta no prato espremida
Outra lambada depois do jantar
Uma viola de corda curtida
Nessa sofrida, sofrência de amar, hey!

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Um cavalo no pasto, uma égua no cio
Um princípio de noite, um caminho vazio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

E o vento espalhado na capoeira
A lua na cuia do bamburral
A vaca mugindo lá na porteira
E o macho fungando cá no curral, hey!

O tempo tem tempo de tempo ser
O tempo tem tempo de tempo dar
Ao tempo da noite que vai correr
O tempo do dia que vai chegar, hey!

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Um cavalo no pasto, uma égua no cio
Um princípio de noite, um caminho vazio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Um cavalo no pasto, uma égua no cio
Um princípio de noite, um caminho vazio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio

Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio
Uma leira, uma esteira, uma beira de rio...

Pauapixuna

A love song stirs
A forest girl sings at the port
A crescent moon rises
A swig of cachaça, cheers!

A pang of longing aches
A yearning without time or place
A desire that craves, craves
To go and to stay, oh!

A narrow path, a mat, a riverbank
A horse in the pasture, a mare in heat
The beginning of twilight, an empty road
A narrow path, a mat, a riverbank

And in the hush, a fallen leaf
The beat of an oar passing by
A lantern with a candle flame long
The sweet scent of fish in the air

A pepper crushed on a plate
Another lambada after dinner
A guitar with weathered strings
In this weary, sorrowful tale of love, oh!

A narrow path, a mat, a riverbank
A horse in the pasture, a mare in heat
The beginning of twilight, an empty road
A narrow path, a mat, a riverbank

And the wind whispers through the undergrowth
The moon reflected in the river's shallows
A cow moos at the gate
And a bull bellows in the yard, oh!

Time has time to be time
Time has time to give
As the night rushes by
As the day approaches, oh!

A narrow path, a mat, a riverbank
A horse in the pasture, a mare in heat
The beginning of twilight, an empty road
A narrow path, a mat, a riverbank

A narrow path, a mat, a riverbank
A horse in the pasture, a mare in heat
The beginning of twilight, an empty road
A narrow path, a mat, a riverbank

A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank

A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank

A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank
A narrow path, a mat, a riverbank...