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Porque
o
carnaval
é
velho
Weil
der
Karneval
alt
ist,
Também
é
velha
a
folia
Ist
auch
das
Narrentreiben
alt,
De
quem
nasce
vive
e
morre
Von
dem,
der
geboren
wird,
lebt
und
stirbt,
Caminhando
em
romaria
Auf
einer
Pilgerreise
wandelnd.
E
vestindo
velhos
medos
Und
alte
Ängste
tragend,
Vestem
velhas
fantasias
Tragen
sie
alte
Kostüme.
Porque
o
carnaval
é
velho
Weil
der
Karneval
alt
ist,
Mais
velha
é
a
luz
do
dia
Ist
das
Tageslicht
älter.
Porque
as
nuvens
são
velhas
Weil
die
Wolken
alt
sind,
Como
é
velha
tempestade
Wie
ein
alter
Sturm,
Que
emana
do
copo
d'água
Der
aus
einem
Glas
Wasser
aufsteigt
E
encharca
belas
cidades
Und
schöne
Städte
überschwemmt.
E
apagando
velhas
brasas
Und
alte
Glut
löschend,
Velhos
lagos
nos
invadem
Überfluten
uns
alte
Seen.
Porque
as
nuvens
são
velhas
Weil
die
Wolken
alt
sind,
Mais
velha
é
a
cumplicidade
Ist
die
Komplizenschaft
älter.
Porque
o
amor
é
tão
velho
Weil
die
Liebe
so
alt
ist,
é
velho
que
nem
ira
So
alt
wie
der
Zorn,
De
quem
calado
consente
Dessen,
der
schweigend
zustimmt,
A
voz
que
jamais
saíra
Der
Stimme,
die
niemals
erklingen
wird.
E
pôr
crer
em
velhas
falas
Und
weil
sie
an
alte
Reden
glauben,
Amam
ouvir
velhas
mentiras
Lieben
sie
es,
alte
Lügen
zu
hören,
meine
Liebste.
Porque
o
amor
é
tão
velho
Weil
die
Liebe
so
alt
ist,
Mais
velho
é
o
som
da
lira
Ist
der
Klang
der
Leier
älter.
Porque
o
vinho
bom
é
velho
Weil
guter
Wein
alt
ist,
Mais
velho
do
que
esse
vício
Älter
als
diese
Sucht,
De
beber
no
fim
da
festa
Am
Ende
des
Festes
zu
trinken,
Procurando
pelo
início
Auf
der
Suche
nach
dem
Anfang.
E
buscando
velhos
vôos
Und
auf
der
Suche
nach
alten
Flügen,
Surgem
velhos
precipícios
Tauchen
alte
Abgründe
auf.
Porque
o
vinho
bom
é
velho
Weil
guter
Wein
alt
ist,
Tão
velho
quanto
difícil
So
alt
wie
schwierig.
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Авторы: Frederico Ribeiro Martins, Manoel Gomes Cruz
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