Текст и перевод песни Fabio Brazza - Sem Moda, Sem Medo

Sem Moda, Sem Medo

Do conhecimento provo, não me privo
Me torno mais livre a cada livro, me livro
Do pensamento mais fútil, da cultura inútil
Que não passa pelo crivo
Por isso escrevo que e pra não ser escravo
Por isso degusto augusto e desbravo Olavo Bilac
Sente o baque, viola, tabaque, homem, moleque
Samba e rap, cartola e 2pac
Busco o novo em meio a névoa da banalidade
Tenho a meu favor a curiosidade
Na poesia encontro idéias novas
Das trevas as trovas, antes preso hoje prosas
Leio pra não ficar alheio ao mundo que nos rodeia
Pra não cair na teia da retórica, herança histórica
Muito usada hoje em dia por quem detém o poder
Nessa desleal democracia
Por discordar desse estado e que eu estudo
Por discordar desse modo e que eu mudo
Ao gosto de augusto de campos, Ronaldo Azeredo
Sem média, sem mídia, sem moda, sem medo

Without Fashion, Without Fear

I taste knowledge, I don't deprive myself
I become more free with each book, I free myself
From the most frivolous thought, from the useless culture
That doesn't pass my scrutiny
That's why I write, so as not to be a slave
That's why I savor and open up the path of Olavo Bilac
Feel the shock, viola, tabaque, man, boy
Samba and rap, top hat and 2pac
I seek the new in the mist of banality
Curiosity is on my side
I find new ideas in poetry
From the darkness the rhymes, once a prisoner now prose
I read so as not to remain oblivious to the world that surrounds us
So as not to fall into the web of rhetoric, a historical legacy
Much used today by those who hold power
In this unfair democracy
By disagreeing with this state, I study
By disagreeing with this method, I change
In the taste of Augusto de Campos, Ronaldo Azeredo
Without average, without media, without fashion, without fear