Текст и перевод песни Gigante no Mic - Labirinto Mental, Pt. 2

Labirinto Mental, Pt. 2

Seu maior inimigo é você mesmo

Faço uma reza naquela esperança morta
Não falta nada pro inferno abrir sua porta
Causando a invasão da mente e do coração
Deixo o demônio subir quando caio em tentação

Não tem razão achar que um dia melhora
Pois quando a fé vai embora a pandora se revigora
E desancora a maldade que eu escondia
No fundo do oceano da minha mente sombria

Esquizofrenia causando aquelas visões
′To preso sem alforria no beco das ilusões
Nômade perdido vagando no próprio encanto
Assustado nessa lombra até minha sombra causa espanto

Sem arma p'ra combater, me sinto vulnerável
Meu karma é me debater nas paredes do imaginável
Minha mente é um calabouço de tortura e amargura
Mas sou eu o torturado, amargurado na loucura

Não tem quem cale esse suplício delirante
Cérebro de silício em conexão constante
Constantemente o que consta não é constatado
O mundo inconsciente vive mal iluminado

′To no mar morto e minha âncora no litoral
Minha mente vive sonâmbula, sideral
Preso na teia, a tarântula não é literal
Eles querem minha glândula pineal

'To no mar morto e minha âncora no litoral
Minha mente vive sonâmbula, sideral
Preso na teia, a tarântula não é literal
Eles querem minha glândula pineal

Batizado no tormento, longe do sacramento
Monge sem testamento, lenço ou documento
Tenso no isolamento, penso no julgamento
Me perco no submundo desse próprio pensamento

Que me sufoca numa neurose sem lógica
Parece coca numa overdose com vodca
Escuto vozes, a consciência implora
Não gosto de escutar mas ela nunca foi embora

A dor da realidade só para quando nascer
A fantasia que alivia aquilo que ninguém quer ver
Quem é cacto no deserto não precisa florescer
Cada um tem o escapismo da fuga do próprio ser

Sonho de liberdade, labirinto mental
No topo da torre negra renasce a face do mal
À margem do ritual, religioso fuja
Lavagem cerebral não limpa minha mente suja

Enxergo a esmo um lampejo sem alvorada
Falando comigo mesmo enquanto vejo quase nada
Mas luz que ainda me resta nunca vai ser apagada
Muita luz também não presta deixa a visão ofuscada

Então voce acha que 'tá no comando da sua mente?
Melhor pensar de novo hein

′To no mar morto e minha âncora no litoral
Minha mente vive sonâmbula, sideral
Preso na teia, a tarântula não é literal
Eles querem minha glândula pineal

′To no mar morto e minha âncora no litoral
Minha mente vive sonâmbula, sideral
Preso na teia, a tarântula não é literal
Eles querem minha glândula pineal

Pensa em mim
Por outras palavras
Você não é senho do próprio pensamento

Mental Labyrinth, Pt. 2

Your greatest enemy is yourself

I offer a prayer to that dead hope
There’s not much missing before hell opens its door
Causing the invasion of the mind and heart
I let the devil rise when I fall into temptation

There’s no reason to think it will ever get better
Because when faith goes away, Pandora is re-energized
And it unanchors the evil that I was hiding
Deep in the ocean of my gloomy mind

Schizophrenia causing those visions
I'm trapped without freedom in the alley of illusions
Nomad lost wandering in his own charm
Scared in this shadow even my shadow causes fright

Without a weapon to fight, I feel vulnerable
My karma is to struggle on the walls of the imaginable
My mind is a dungeon of torture and bitterness
But I’m the tortured one, bitter in madness

There’s no one to silence this delirious torment
Silicon brain in constant connection
Constantly what it contains is not verified
The unconscious world lives poorly lit

I'm in the Dead Sea and my anchor on the coastline
My mind lives sleepwalking, sidereal
Trapped in the web, the tarantula is not literal
They want my pineal gland

I'm in the Dead Sea and my anchor on the coastline
My mind lives sleepwalking, sidereal
Trapped in the web, the tarantula is not literal
They want my pineal gland

Baptized in torment, far from the sacrament
Monk without a will, handkerchief or document
Tense in isolation, I think about the judgment
I lose myself in the underworld of this own thought

That suffocates me in a neurosis without logic
It looks like coke in an overdose with vodka
I hear voices, my conscience implores
I don't like to listen but it never left

The pain of reality only stops when it’s born
The fantasy that relieves what no one wants to see
Anyone who is a cactus in the desert doesn’t need to flourish
Each one has the escapism of escaping from their own self

Dream of freedom, mental labyrinth
On top of the black tower the face of evil is reborn
On the sidelines of the ritual, religious runaway
Brainwashing doesn’t clean my dirty mind

I see a glimmer without dawn at random
Talking to myself while I see almost nothing
But the light that still remains will never be turned off
Too much light doesn’t do any good either, it leaves the vision blurred

So you think you're in control of your mind?
Better think again, huh

I'm in the Dead Sea and my anchor on the coastline
My mind lives sleepwalking, sidereal
Trapped in the web, the tarantula is not literal
They want my pineal gland

I'm in the Dead Sea and my anchor on the coastline
My mind lives sleepwalking, sidereal
Trapped in the web, the tarantula is not literal
They want my pineal gland

Think of me
In other words
You are not the master of your own thoughts