Текст и перевод песни Hebert Vianna - O Muro

O Muro

Tudo escuro
Tudo em volta é muro
E a sombra de um futuro
Que já não se sabe mais como parar

Todos fogem
E quase niguém se comove
Correndo pra se esconder
Sem coragem pra voltar e ajudar

Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está

Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar

Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto

Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte

Será que quem puxa o gatilho
Vê que são pais, irmãos e filhos
Que já não sabem mais dizer
De que lado o mal está

Se está em frente
Ou por todos os lados
Seguimos todos calados
E ninguém sabe mais rezar

Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto

Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte

Do morto se sabe pouco
Do rosto, que é como os outros
Da vida, que o preço era baixo
Do sangue, que secou no asfalto

Da sina que era de morte
Da morte, que foi violenta
E só se vê a diferença
Na profundeza do corte

Na violência do corte

The Wall

Everything is dark
Everything around is a wall
And a shadow of a future
That we don't know how to stop anymore

Everyone runs away
And almost no one is moved
Running to hide
Without the courage to come back and help

Does the one who pulls the trigger
See that they are fathers, brothers and sons
Who no longer know how to say
On which side the evil is

If it is in front
Or on all sides
We all follow in silence
And no one knows how to pray anymore

Little is known about the dead
Of the face, which is like the others
Of the life, which was worthless
Of the blood, which dried on the asphalt

Of the fate that was death
Of the death, which was violent
And only the difference is seen
In the depth of the cut

Does the one who pulls the trigger
See that they are fathers, brothers and sons
Who no longer know how to say
On which side the evil is

If it is in front
Or on all sides
We all follow in silence
And no one knows how to pray anymore

Little is known about the dead
Of the face, which is like the others
Of the life, which was worthless
Of the blood, which dried on the asphalt

Of the fate that was death
Of the death, which was violent
And only the difference is seen
In the depth of the cut

Little is known about the dead
Of the face, which is like the others
Of the life, which was worthless
Of the blood, which dried on the asphalt

Of the fate that was death
Of the death, which was violent
And only the difference is seen
In the depth of the cut

In the violence of the cut