Текст и перевод песни Joca Martins - O Sábio do Mate

O Sábio do Mate

No fundo desse meu mate habita um sábio
Um velho de barbas brancas que tudo entende
Das trenas, das longitudes, dos astrolábios
Encerra tudo o que apaga, tudo o que acende

Na água suave remanso de rio tão largo
Na erva verde coxilha virgem de arado
Procuro a luz do caminho dentro do amargo
No sábio que me responde mesmo calado

Pra ele não há segredos, não há mistérios
Por velho, sovou as rédeas do coração
Talvez por isso a lo largo, todo o gaudério
Aceita tantos conselhos do chimarrão
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada
Começa outro caminho se um chega ao fim
E em cada mate que cevo na madrugada
O velho sábio se acorda dentro de mim
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada
Começa outro caminho se um chega ao fim
E em cada mate que cevo na madrugada
O velho sábio se acorda dentro de mim

Quem ouve o sábio do mate, sabe da vida
Mateia, assim solitário, com toda a calma
Pois no silêncio do mate, em contrapartida
Se escuta a voz experiente da própria alma

Pois dormem dentro da cuia: pialos, bravatas
A história desta querência em seus alfarrábios
Sorvida pela memória em bomba de prata
No fundo desse meu mate habita um sábio

Pra ele não há segredos, não há mistérios
Por velho, sovou as rédeas do coração
Talvez por isso a lo largo, todo o gaudério
Aceita tantos conselhos do chimarrão
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada
Começa outro caminho se um chega ao fim
E em cada mate que cevo na madrugada
O velho sábio se acorda dentro de mim
Um dia vai, outro chega, é esta a jornada
Começa outro caminho se um chega ao fim
E em cada mate que cevo na madrugada
O velho sábio se acorda dentro de mim
O velho sábio se acorda dentro de mim
O velho sábio se acorda dentro de mim

The Wiseman of Mate

Deep within my gourd resides a wise old one
An elder with a flowing white beard who understands all
Of measuring tapes, of longitudes, of astrolabes
He encapsulates all that fades, all that ignites

In the smooth waters, such a wide river's calm
In the verdant grass, a virgin meadow untamed
I seek the path's guiding light amidst the bitter brew
From the sage who answers me, though silent and true

To him, there are no secrets, no mysteries untold
With age, he's mastered the reins of the human heart
Perhaps that's why, along the trail, every gaucho bold
Embraces the counsel of the chimarrão, a welcome start
One day comes, and the next arrives, such is the journey's tread
Another path begins when one finally ends
And in each mate I sip at the break of day, instead
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend
One day comes, and the next arrives, such is the journey's tread
Another path begins when one finally ends
And in each mate I sip at the break of day, instead
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend

Heed the whispers of the mate's sage wisdom, of life's true course
Drink alone, in quiet solitude, let your soul immerse
In the tranquil silence of the mate, find a profound source
Hear your own spirit's voice, its wisdom as your resource

For within this humble vessel, histories reside
Tales of this cherished land, in its ancient tomes implied
Imbibed by memory's embrace, in a silver bomb it's fated
Deep within my gourd resides a wise old one, truly sated

To him, there are no secrets, no mysteries untold
With age, he's mastered the reins of the human heart
Perhaps that's why, along the trail, every gaucho bold
Embraces the counsel of the chimarrão, a welcome start
One day comes, and the next arrives, such is the journey's tread
Another path begins when one finally ends
And in each mate I sip at the break of day, instead
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend
One day comes, and the next arrives, such is the journey's tread
Another path begins when one finally ends
And in each mate I sip at the break of day, instead
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend
The wise old sage awakens, deep within my kindred blend