Текст и перевод песни Joca Martins - Florêncio Guerra

Florêncio Guerra

Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo

Florêncio Guerra das guerras do tempo em que seu cavalo
Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos
Florêncio Guerra das guerras do tempo em que seu cavalo
Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos

Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo
Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo

Parceiros pelas lonjuras na calma das campereadas
Um barco em tardes serenas e um tigre numa porteira
Pechando boi pelas primaveras sem mango, sem nazarenas

Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo

O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo
Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo
A frase afundou no peito e o velho não disse nada
E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada

Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo
Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado
Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra

Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra

O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo
Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo
A frase afundou no peito e o velho não disse nada
E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada

Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo
Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado
Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra

Caídos no mesmo barro, voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto Florêncio Guerra

Florêncio's War

Florêncio sharpened his knife to bleed his horse
Florêncio sharpened his knife to bleed his horse
Florêncio sharpened his knife to bleed his horse

Florêncio Guerra, a warrior from times when his horse
Would tread on stars in the mountains, arriving before the roosters crowed
Florêncio Guerra, a warrior from times when his horse
Would tread on stars in the mountains, arriving before the roosters crowed

Florêncio sharpened his knife, thinking of his horse
Florêncio sharpened his knife, thinking of his horse

Partners through vast distances, in the calm of cattle drives
A boat on serene afternoons and a tiger at the gate
Rounding up cattle through springs, without mangoes, without Nazarenes

Florêncio sharpened his knife to bleed his horse
Florêncio sharpened his knife to bleed his horse

The boss told Florêncio to put an end to the nag
He who no longer serves a purpose doesn't deserve to roam the world
The sentence sank into his chest, and the old man said nothing
And he went to sharpen a knife, as one takes to the road

They found Florêncio dead, atop his horse
Someone who walked the fields saw the bloodied centaur
Fallen in the same mud, returning to the same earth
That owes so much to the horse and to Florêncio Guerra

Fallen in the same mud, returning to the same earth
That owes so much to the horse and to Florêncio Guerra

The boss told Florêncio to put an end to the nag
He who no longer serves a purpose doesn't deserve to roam the world
The sentence sank into his chest, and the old man said nothing
And he went to sharpen a knife, as one takes to the road

They found Florêncio dead, atop his horse
Someone who walked the fields saw the bloodied centaur
Fallen in the same mud, returning to the same earth
That owes so much to the horse and to Florêncio Guerra

Fallen in the same mud, returning to the same earth
That owes so much to the horse and to Florêncio Guerra