Текст и перевод песни João Luiz Corrêa - Evolução

Evolução

Nos recuerdos do meu pago
Eu manuseio em saudades
Pois um peão de qualidade
Não deve ficar calado
Quando bombeia outro lado
Deixando sua querência
Depois volta à reverência
E vê seu pago mudado.
A evolução dessas eras
Cortaram muitos coqueiros
E o xirú velho altaneiro
Foi ficando recostado
Pois nem mais lida com o gado
Ficando assim desigual
Nem tira a cisma bagual
De um potrilho mal domado.
Não deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.
Não deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.
O berro do touro baio
Não se ouve mais nas campinas
Só se escuta alguma buzina
Ou o ronco de um trator
Derrubando com furor
A caneleira e o angico
Num alarido maldito
Com ecos destruidor.
Até o patrão da fazenda
Já anda usando gravata
Deixou de lado a guaiaca
E o lencito colorado
Deixou o tirador pendurado
Prá enfeite da mansão
Não toma mais chimarrão
No borralho enfumaçado.
Nao deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.
Não deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.
As cercas feitas de pedra
O casarão centenário
O coxilhão legendário
Coberto por angicais
Nobres recuerdos finais
Cheirando a campo nativo
No corcóveo evolutivo
De um passado de ancestrais.
Licença patrão cardoso
Precisamos com urgência
Boleia a perna a querência
Verifique bem de perto
Pealeie no campo aberto
A chacina do rincão
Antes que essa evolução
Torne a querência um deserto
Pealeie no campo aberto
A chacina do rincão
Antes que essa evolução
Torne a querência um deserto.
Não deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.
Não deixe a pampa morrer
Que o povo precisa dela
Defendemos nossa querência
Ou morremos junto com ela.

Evolution

In the memories of my homeland,
I handle them with longing,
For a skilled gaucho
Should not remain silent
When another side is pumping,
Leaving his beloved land,
Then returns to reverence
And sees his homeland changed.
The evolution of these eras
Cut down many coconut trees
And the old, proud Xirú tree
Was left leaning
For it no longer deals with cattle
Thus becoming unequal,
It doesn't even take the wild notion
Of a poorly tamed colt.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.
The bellow of the bay bull
Is no longer heard in the fields,
Only some horn is heard
Or the roar of a tractor
Tearing down with fury
The caneleira and the angico
In a cursed uproar
With destructive echoes.
Even the boss of the farm
Is already wearing a tie,
He left aside the guaiaca
And the red scarf,
He left the rifle hanging
To adorn the mansion,
He no longer drinks chimarrão
In the smoky embers.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.
The fences made of stone,
The century-old mansion,
The legendary cattle pen
Covered by angico trees,
Noble final memories
Smelling of native fields,
In the evolutionary whirlwind
Of a past of ancestors.
Excuse me, boss Cardoso,
We need urgently
To ride through the homeland,
Check closely
Ride through the open field,
The slaughter of the rincão,
Before this evolution
Turns the homeland into a desert.
Ride through the open field,
The slaughter of the rincão,
Before this evolution
Turns the homeland into a desert.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.
Don't let the pampa die,
For the people need it,
We defend our homeland
Or we die with it.