Текст и перевод песни Lisandro Amaral - Galopeando

Galopeando

Que lindo, ao final da tarde quando o Sol desmaia as luzes
Ver um xergão sobre as cruzes, logo abaixo do lombilho
E um bagual meio cornilho, osso do peito apertado
Pelego branco empoeirado de tantas outras peleias
Onde um taura gineteia pra ver um potro domado

O chiripá que esvoaça, o estrivo que não se solta
O corcóveo busca a volta e não desmancha o sorriso
De um paisano pelo liso, prendido índio na vincha
A nazarena que pincha neste retrato de tempo
Onde a poeira encontra o vento e a tarde crua relincha

Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nesta mescla índia pampa da gente do meu rincão

O talero encontra o céu, soiteira que volta ao couro
Se costeia um pampa mouro, pata branca e retovado
Pingo bem destopeteado, só penacho e pega-mão
Cola grossa no garrão, casco que arrasta na terra
Gaucheria, arte e guerra da gente do meu rincão

O chiripá que esvoaça, o estrivo que não se solta
O corcóveo busca a volta e não desmancha o sorriso
D'um paisano pelo liso, prendido índio na vincha
A nazarena que pincha neste retrato de tempo
Onde a poeira encontra o vento e a tarde crua relincha

Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nesta mescla índia pampa da gente do meu rincão

Ala Pucha, meu patrício! Como diria o Caetano
É preciso ter tutano pra se fazer domador
Vai no alto o tirador, quando desce, arrasta no chão
O cabresto vem na mão e a raça inteira na estampa
Nessa mescla índia pampa da gente do meu rincão

Galloping

How beautiful, at the end of the afternoon when the sun dims its lights
To see a saddle over the crosses, just below the saddle girth
And a somewhat curly-horned nag, its breastbone tight
Its dusty white hide from many other battles
Where a bull rider shows off to see a colt broken in

The fluttering chiripá, the stirrup that does not come loose
The buck seeks to return and does not break the smile
Of a paisano in the middle of the maneuver, an Indian confined in the headband
The little nazarene spur that pricks in this time portrait
Where the dust meets the wind and the raw afternoon neighs

Aw, my honey! As Caetano would say
You have to have guts to be a tamer
The marksman goes high, when he comes down, he drags on the ground
The halter comes in his hand and the whole race in the stamp
In this Indian pampa mix of the people of my corner

The "talero" finds the sky, the whip that returns to the leather
A dark pampa horse is outlined, white foot and cropped
A horse well unshod, just a feather and a grip
Thick glue on the leg, a hoof that drags on the ground
Gaucho spirit, art and war of the people of my corner

The fluttering chiripá, the stirrup that does not come loose
The buck seeks to return and does not break the smile
Of a paisano in the middle of the maneuver, an Indian confined in the headband
The little nazarene spur that pricks in this time portrait
Where the dust meets the wind and the raw afternoon neighs

Aw, my honey! As Caetano would say
You have to have guts to be a tamer
The marksman goes high, when he comes down, he drags on the ground
The halter comes in his hand and the whole race in the stamp
In this Indian pampa mix of the people of my corner

Aw, my honey! As Caetano would say
You have to have guts to be a tamer
The marksman goes high, when he comes down, he drags on the ground
The halter comes in his hand and the whole race in the stamp
In this Indian pampa mix of the people of my corner