Текст и перевод песни Luiz Gonzaga - Conversa De Barbeiro

Conversa De Barbeiro

Eu sou barbeiro do avental bem limpo
As oito e meia eu começo o trabalho
Senta o primeiro não há privilégio
Seja o Ribeiro seja o seu Carvalho
Limpo a navalha, desinfeto tudo
Molho o pincel e passo bem sabão
Depois da barba, faço a costeleta
Se acaso senta na minha cadeira
Um freguês pão-duro, um freguês ranheta
Pego a solige mais enferrujada
Que é especial pra quem não dá gorjeta
Ai, freguês
Eu faço a a barba bem escanhoada } bis

E o pão duro nem sequer reclama
Diz "obrigado" com a voz tão gaga
Dou pedra-ume pra enxugar o bife
E a família do barbeiro paga
Tenho um fordeco muito conservado
Toda manhã eu faço lotação
Se acaso algum negócio errado
Gritam: Navalha olha contra mão
Fico zangado com essa advertência
Eu vou xingando logo toda geração
Eu sou barbeiro cabra respeitado
Não faço pouco dessa profissão

Ai freguês
Cabelo, barba, bigode e loção
Eu sou barbeiro mas de profissão } bis

Conversation with a Barber

I'm a barber with a clean apron
At eight thirty I start my work
The first to sit down, no privilege
Whether it's Ribeiro or Carvalho
I clean the razor, I desinfect everything
I wet the brush and apply soap
After the beard, I trim the sideburns
If by any chance sits on my chair
A stingy customer, a grumpy customer
I pick up the rustiest razor
Which is special for those who don't tip
Oh, customer
I shave your beard very badly } bis

And the stingy guy doesn't even complain
He says "thank you" with a stammering voice
I give him styptic pencil to dry the cut
And the barber's family pays
I have a very well-preserved ford
Every morning I drive a full load
If something goes wrong
They shout: Look out, the razor's going the wrong way
I get angry with this warning
I start cursing every generation
I'm a respected barber
I don't make light of this profession

Oh, customer
Hair, beard, mustache and cologne
I'm a barber, but I'm a professional barber } bis