Текст и перевод песни Makalister - A Terça Parte da Noite Não Dormi

A Terça Parte da Noite Não Dormi

Disseram-me que eu escrevia versos brandos
Verso o pânico, no universo transito
Da terra em transe até a Santa Sangre
Imerso emtorrents
Raising Arizona

A dupla vida de Veronique
Esposa turca
Viva em coreano
Como o velho Kar em Dias Selvagens
A terça parte da noite não dormi

Desatará meu dedos o nó na garganta
Café da tarde, Yung Lean, anos 50 em evidência
Eu percebi, cataloguei, reconheci os traços nipônicos
Em teus cílios, formatos anatômicos

Lembra um astrolábio, frutos do pensar islâmico
Não renuncio igual Sinésio de Cirene
Ramos de azáleas
Tuas sobrancelhas
Espartilhos, rendas, unhas pontíagudas
Filhos noventistas
Compartilhem agulhas
Nada é tão distante de Bad Boy Bubby

Abasteço o tanque enquanto compras um Blunt
Um Halls de melancia e um tablete de Crunch
Máscaras e capas, frágeis são
Design do caos é a imaginação
Era de ranger os dentes caninos, feras, emancipem
Das drogas natalinas e suas vendas gritantes

A vida será linda como foi em Elephant
Jovens na quimio
O ódio é um câncer
Monogamia é cárcere, mate o ciúme ou mate-se
Monogamia é cárcere

Gaspar nos une, irreversível
Carne contra todos os cristos
Matéria prima cabe no topo dos vícios
Por todas as linhas do O Espírito

Não me vi nos espelhos
Sem fotos, reflexos, nomes
Berros, perros latindo lá longe
O martírio do afronte
Sem fontes na busca do alívio

Derrapo nas curvas do íntimo
As máquinas perdem o ritmo
Fora do alcance das mãos e mais próximo ao lixo
Caóticos ritos
Horários, pontos
Os próprios vícios criados em laboratórios gringos
Cavalos de Turim, Bela Tarr
Criam Corvos ao ar livre

Decálogo e os quadros, Michael Haneke, La Pianiste
Nascido pra desfazer-se ao passo que mais se vive
O cais me livra
Nos náufragos da carga viva
A terça parte da noite não dormi

A Third Part of the Night I Did Not Sleep

They told me I wrote soft verse
I panic at the disco, in the universe I travel
From the earth in a trance to the Holy Blood
Immersed in torrents
Raising Arizona

The Double Life of Veronique
Turkish Wife
Live in Korean
Like old Kar in Savage Days
A third part of the night I did not sleep

My fingers will untie the knot in my throat
Afternoon coffee, Yung Lean, 50s in the spotlight
I realized, cataloged, recognized the Japanese features
In your eyelashes, anatomical shapes

An astrolabe, a fruit of Islamic thought
I do not renounce like Synesius of Cyrene
Branches of azaleas
Your eyebrows
Corsets, lace, sharp nails
Children of the 90s
Sharing needles
Nothing is as far away as Bad Boy Bubby

I fill up the tank while you buy a blunt
A watermelon Halls and a Crunch tablet
Masks and capes, they are fragile
The design of chaos is imagination
It was time to gnash your canine teeth, beasts, emancipate
From Christmas drugs and their loud sales

Life will be beautiful as it was in Elephant
Chemo kids
Hate is cancer
Monogamy is a prison, kill jealousy or kill thyself
Monogamy is a prison

Gaspar unites us, irreversible
Flesh against all Christians
Raw material fits at the top of vices
Through all the lines of The Spirit

I did not see myself in the mirrors
No photographs, reflections, names
Howls, far-off barking dogs
The martyrdom of affront
No springs in the search for relief

I skid on the curves of intimacy
Machines lose rhythm
Out of reach, closer to garbage
Chaotic rites
Schedules, points
The vices themselves, created in foreign labs
Turim horses, Bela Tarr
Free crows

Decalogue and the paintings, Michael Haneke, La Pianiste
Born to disintegrate as you live longer
The dock frees me
In the shipwrecks of live cargo
A third part of the night I did not sleep