Текст и перевод песни Maria Gadú, Gilberto Gil e Milton Nascimento - Lamento Sertanejo (Forró do Dominguinhos)

Lamento Sertanejo (Forró do Dominguinhos)

Or ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga e do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado
Por ser de lá
Na certa, por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão, boiada caminhando à esmo
Or ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga e do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado
Por ser de lá
Na certa, por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão, boiada caminhando à esmo

Lamento Sertanejo (Forró do Dominguinhos)

Ô ma jolie
Du sertão, là de la savane
Là de l'intérieur de la forêt
De la caatinga et du champ cultivé
Je ne sors presque pas
Je n'ai presque pas d'amis
Je ne parviens presque pas
À rester en ville sans vivre contrarié
Ma ravissante
C'est sûrement pour cela même
Que je n'aime pas les lits douillets
Je ne sais pas manger sans torresmo
Je ne parle presque pas
Je ne sais presque rien
Je suis comme une bête sauvage égarée
Dans cette foule, comme un troupeau de boeufs marchant au hasard
Ma jolie
Du sertão, là de la savane
Là de l'intérieur de la forêt
De la caatinga et du champ cultivé
Je ne sors presque pas
Je n'ai presque pas d'amis
Je ne parviens presque pas
À rester en ville sans vivre contrarié
Ma ravissante
C'est sûrement pour cela même
Que je n'aime pas les lits douillets
Je ne sais pas manger sans torresmo
Je ne parle presque pas
Je ne sais presque rien
Je suis comme une bête sauvage égarée
Dans cette foule, comme un troupeau de boeufs marchant au hasard