Текст и перевод песни Maria Gadú - Reis

Reis

Não se fere um rei à ferro e fogo
Eu não desejaria ao fogo, a febre, um rei
Seja cangaceira a carta à Espanha
Seja d′ouro a cana, o canto servo, a lei

A cada grito a porta aberta desespera
Aponta a flecha ao céu além
Cada caravela que espera o retorno da era
Quimera, a peixeira, o desdém

Não se cala um canto, uma discórdia
A língua que separa a prece, ilude o mesmo Deus
Não se foge ao mar a procurar relíquias
Sujeitando a mata a recriar o caos

A cada grito a porta aberta desespera
Aponta a flecha ao céu além
Cada caravela que espera o retorno da era
Quimera, a peixeira, o desdém

Dizimando o rei, o réu sou eu
Vitimando o réu, o rei sou eu
Cangaceiro febril da terra inteira
O erro é meu

Da mortalha a peixeira que usei
Cada prece iludida que preguei
Desbravando o meu peito sem fronteira
Agora eu sei

Consumando o rei, o réu sou eu
Vitimando o réu, o rei sou eu
Cangaceiro febril da terra inteira
O erro é meu

Da mortalha a peixeira que usei
Cada prece iludida que preguei
Desbravando o meu peito sem fronteira
Agora eu sei

Não se fere um rei à ferro e fogo
Eu não desejaria ao fogo, a febre, um rei
Não se cala um canto, uma discórdia
A língua que separa a prece, ilude o mesmo Deus

Kings

You don't wound a king with iron and fire
I would not wish fire, or fever, upon a king
Let the letter to Spain be that of a cangaceira
Let the cane be of gold, the song a slave, the law

Every cry the open door despairs
The arrow points to the sky beyond
Every caravel that awaits the return of the era
Chimera, the fish knife, the disdain

A song, a discord, is not silenced
The tongue that separates the prayer, deceives the same God
One does not flee to the sea to seek relics
Subjecting the forest to recreate chaos

Every cry the open door despairs
The arrow points to the sky beyond
Every caravel that awaits the return of the era
Chimera, the fish knife, the disdain

Decimating the king, the accused is me
Victimizing the accused, the king is me
Feverish cangaceiro of the whole earth
The error is mine

Of the shroud the fish knife that I used
Every deluded prayer that I nailed
Exploring my chest without a frontier
Now I know

Consummating the king, the accused is me
Victimizing the accused, the king is me
Feverish cangaceiro of the whole earth
The error is mine

Of the shroud the fish knife that I used
Every deluded prayer that I nailed
Exploring my chest without a frontier
Now I know

You don't wound a king with iron and fire
I would not wish fire, or fever, upon a king
A song, a discord, is not silenced
The tongue that separates the prayer, deceives the same God