Текст и перевод песни Mastruz Com Leite - Voltando a Minha Terra - Ao Vivo

Voltando a Minha Terra - Ao Vivo

Mastruz Com Leite

Peço a Deus todo momento
Pra um dia me levar onde foi meu nascimento

Bené, no Rio de Janeiro, é pravocê, meu irmão
Vá, Arthur Cesar

O que eu não posso tirar nunca da minha lembrança
É o pedaço de terra que vivi quando criança
(É o pedaço de terra que vivi quando criança)
Oh, forró, é Mastruz com Leite

Eu fui um pássaro que viveu feliz
Cantando livre nesses matagais
Bebendo água nas cacimbas claras
Depois voando para os mangueirais

Eu fui menino que andou descalço
Pulando corda e jogando pião
Cortando lenha pra fazer o fogo
Batendo enxada pra cavar o chão... oh, Kleber

O que eu não posso tirar nunca da minha lembrança
É o pedaço de terra que vivi quando criança
(É o pedaço de terra que vivi quando criança)

Fui tangerino das estradas longas
Do vale verde que me viu andar
Depois tornei-me num cigano errante
Que deixa a tropa pra poder voltar

Na grande ânsia de ver a beleza
Da minha terra, meu rancho e meus pais
Tive alegria e tive tristeza
Como era antes, ninguém era mais

O que eu não posso tirar nunca da minha lembrança
É o pedaço de terra que vivi quando criança
(É o pedaço de terra que vivi quando criança)

A casa antiga onde me criei
Não tem as mesmas portas e janelas
Até as moças com quem namorei
Estão casadas, não são mais aquelas

Os meus amigos e os meus parentes
Que cultivaram essa terra outrora
Os que ficaram estão diferentes
Uns já morreram e outros foram embora

O que eu não posso tirar nunca da minha lembrança
É o pedaço de terra que vivi quando criança
(É o pedaço de terra que vivi quando criança)

Deus me conceda que eu volte um dia
À terra amada do meu nascimento
Onde eu juntei dor e alegria
Misturei tudo no meu pensamento

Fui obrigado pelo meu destino
Tentar um meio de sobreviver
Mas nessa terra onde eu fui menino
Queria ainda morar e viver
Mas nessa terra onde eu fui menino
Queria ainda morar e viver

É Mastruz Com Leite ao vivo, meu filho

Peço a Deus todo momento
Pra um dia me levar onde foi meu nascimento
Chega pra cá, Ventirun, meu filho

Returning to My Homeland - Live

Mastruz Com Leite

I ask God every moment
To one day take me to where I was born

Bene, in Rio de Janeiro, this is for you, my brother
Go, Arthur Cesar

What I can never erase from my memory
Is the piece of land where I lived as a child
(Is the piece of land where I lived as a child)
Oh, forró, it's Mastruz com Leite

I was a bird that lived happily
Singing freely in these thickets
Drinking water from the clear wells
Then flying to the mangroves

I was a boy who walked barefoot
Jumping rope and playing spinning top
Chopping wood to make the fire
Swinging a hoe to dig the ground... oh, Kleber

What I can never erase from my memory
Is the piece of land where I lived as a child
(Is the piece of land where I lived as a child)

I was a tangerine from the long roads
From the green valley that saw me walk
Then I became a wandering gypsy
Who leaves the troop to be able to return

In the great yearning to see the beauty
Of my land, my ranch and my parents
I had joy and I had sadness
As it was before, no one was anymore

What I can never erase from my memory
Is the piece of land where I lived as a child
(Is the piece of land where I lived as a child)

The old house where I grew up
Doesn't have the same doors and windows
Even the girls I dated
Are married, they are not the same anymore

My friends and my relatives
Who cultivated this land in the past
Those who stayed are different
Some have already died and others have gone away

What I can never erase from my memory
Is the piece of land where I lived as a child
(Is the piece of land where I lived as a child)

May God grant that I return one day
To the beloved land of my birth
Where I gathered pain and joy
Mixed everything in my thoughts

I was forced by my destiny
To try a way to survive
But in this land where I was a boy
I would still like to live and dwell
But in this land where I was a boy
I would still like to live and dwell

It's Mastruz Com Leite live, my son

I ask God every moment
To one day take me to where I was born
Come here, Ventirun, my son