Текст и перевод песни Nando Reis - Lobo Preso em Renda - Ao Vivo

Lobo Preso em Renda - Ao Vivo

Depois do exagero sem sossego
Seu enredo mágico ruiu
O dia amanhecendo o desespero
Vem batendo
Com medo mais frágil bem triste

Repete o roteiro mil vezes
Reflete no espelho a face foge, finge
E o intenso movimento agora é tenso
Falho apático, estático, pífio

De repente se desprende do barato
O fogo fácil farto de artifícios
E o líquido inflamável ficou imprestável
Estanque sem combustível

Mas desses carnavais recentes
Nada que eu me lembre
Tudo uma mesmice

Assopra trilha
Sussurra suave
Nave madrugada
Invade sumindo

Sexo a venda ali na esquina
Sangue na piscina
Dois cortados pulsos

Fantasia da vontade
Oásis da miragem
Imagem filtrado fetiche

Não dá pra dividirem com todos
Coisas que uns poucos
Conseguem entender

Guardar como tesouro
O furioso monstro
Que hoje dorme
Mas mora em você

Ficar louco para ficar solto
Experimentar um outro
Modo de ser

Mas só se sente solto
Quando fica louco
Tranca a grade
Sem chave nem trinco

O lobo preso em renda
Sente dor horrenda
Isolado do mundo

A lua cheia
Que o mar pranteia
Gruda gomos brancos
De uma tangerina

Se o olho vai pro alto
Trampolim pro salto
No asfalto espatifa

Mosaico ladrilho hidráulico
Emblemático prático signo

Segunda-feira ′tá na fossa
Terça mais disposta
Quarta já em pleno pique

Quinta whisky
Sexta um outro drink
Pulou o sábado
Morre no domingo

A vida inteira
Usa russa roleta
Sua camuflagem antissuicida

Acende um cigarro
Da um longo trago
Joga pro alto
Logo distraído

Complexo raciocínio espectro istmo convexo nexo implícito
Confessa que não lembra ao certo
Qual foi o trajeto que me trouxe aqui?

A prima foi um toque
A morte um choque forte o corte fundo cicatriza
Mas a vida grita avisa
Que uma vítima também forja
O próprio crime

Captive Wolf in Lace - Live

After the wild excess without rest
Your magic plot crumbled
Despair, as the day breaks
Knocking
More fragile, very sad, with fear

Repeating the script a thousand times
Reflecting in the mirror, your face flees, pretending
And the intense movement is now tense
Failed, listless, static, pitiful

Suddenly detaching from the cheap stuff
The easy fire, full of artifices
And the flammable liquid became useless
Stagnant with no fuel

But from these recent carnivals
Nothing I care to remember
It's all the same

Blow path
Whisper softly
Navigate at dawn
Invade, disappearing

Sex for sale over there on the corner
Blood in the pool
Two severed wrists

Fantasy of desire
Mirage oasis
Image filtered fetish

Unable to share it with everyone
Things that a few
Manage to understand

Keep it like a treasure
The furious monster
That sleeps today
But lives in you

Going crazy to run free
Experiencing another
Way of being

But only feels free
When going crazy
Lock the gate
Without key or latch

The wolf imprisoned in lace
Feels a dreadful pain
Isolated from the world

The full moon
That the sea mourns
Sticks white slices
Of a mandarin

If the eye goes up
Springboard for the jump
Crashes on the asphalt

Hydraulic tile mosaic
Emblematic practical sign

Monday, she's down
Tuesday, better off
Wednesday, in full swing

Thursday, whiskey
Friday, another drink
She skipped Saturday
She dies on Sunday

Her whole life
She plays Russian roulette
Her anti-suicidal camouflage

She lights a cigarette
Takes a long drag
Throws it up
Soon distracted

Complex reasoning, spectrum, isthmus, convex, nexus, implicit
She confesses she doesn't quite recall
What path brought me here?

Her cousin was a touch
Death, a strong shock, the deep cut heals
But life cries out, warns
That a victim also forges
Her own crime