Текст и перевод песни Nic Dias - Guilhotina

Guilhotina

Aprendendo na dor e pele
Que sorriso nenhum ensina
Na infância os amigo morrer
Tudo baleado em chacina

Tô caindo sete vezes
Sigo levantando oito
Não quero as corrente no pé
Quero os kit mais caro e as joia no meu pescoço

Filhos de Hitler, nós é Marighela
Escolheu Barrabás no lugar de Jesus
Tô caçando um por um
Se depender de mim, prego vocês na cruz

Chacina da Candelária
Cês nos deve até a alma
Na hora que nós for cobrar
Num adianta vim pedindo calma!

É mulher preta no rap
Tô devastando nas track
Honrando minhas orixás
Calando a boca desses muleque

É mulher preta no rap
Rimando do trap ao boombap
Não é por like nem hype
Postura e respeito segurando o mic

Tu bate cabeça com rapper machista
Depois lá no face prega o hip hop
Nós tá detonando trap sexista
Pros cara otário cês dão todo Ibope

Viu o peso da caneta?
É mulher preta na rima
Pros que duvidaram do meu talento
Toma mais essa obra prima

De tanto ouvir que mulher é treta
Corro atrás da minha grana preta
Não sou babá e eles são menino
Tentou me afogar, sou submarino

Na minha boca não há mordaça
Minha escrita é uma ameaça
Nos livros queimados, a história
Na pele preta eu trago a vitória

É mulher preta no rap
Rimando do trap ao boombap
Não é por like de hype
Postura e respeito segurando o mic

Quero vibranium tipo em Wakanda
Eu e minhas preta lá em Luanda
As preta mais ricas do ano
Correr pelo certo, nós tá cobrando

Rap sujo América latina
Cada verso é uma guilhotina
Os desinformados num tem respeito
Eu vou te lembrar, o hip hop é preto!

500 anos de opressão
Tacam fogo na nossa cultura
Esquecidos pela educação
Mas nunca pela viatura

Mulheres pretas são lindas
Protagonistas da própria história
E pros comédia que dúvida
Cês vão lembrar da minha trajetória

Chama a preta de rainha
Depois trai a preta com uma branquinha
Com essa postura nem vou competir
Meritocracia entre os MC

Peitando os porcos fardados
Corto tua cabeça e a do Bolsonaro!
Vou te mostrar a fraquejada
Morte a burguesia, lá vem rajada!

É mulher preta no rap
Tô devastando nas track
Honrando minhas orixás (hey)
Calando a boca desses muleque

É mulher preta no rap
Rimando do trap ao boombap
Não é por like de hype
Postura e respeito segurando o mic

Guillotine

Learning through pain and skin,
Lessons no smile can teach.
Childhood friends dying young,
Gunned down in massacres, out of reach.

I fall seven times,
But rise up eight.
No chains on my feet I crave,
Just expensive kits and jewels, my fate.

We are Marighela, not Hitler's seed,
Choosing Barabbas over Jesus' creed.
Hunting them down, one by one,
If it were up to me, they'd hang, their time has come.

Candelária massacre,
You owe us even your soul.
When we come to collect,
Don't you dare ask for control.

Black woman in rap,
Devastating every track.
Honoring my Orixás,
Silencing these boys, cutting slack.

Black woman in rap,
Rhyming from trap to boom bap.
It's not for likes or hype,
Posture and respect, holding the mic tight.

You headbang to sexist rappers' beats,
Then preach hip hop on Facebook streets.
We're destroying sexist trap's hold,
To those foolish guys, you give all the gold.

See the weight of the pen?
Black woman in rhyme, again and again.
For those who doubted my skill,
Here's another masterpiece, take your fill.

Tired of hearing women are drama,
I chase my black money, like a momma.
I'm no babysitter, they're just boys,
Tried to drown me, but I rise with the noise.

No gag on my mouth,
My writing is a threat from the South.
In burned books, the stories reside,
On black skin, I carry victory with pride.

Black woman in rap,
Rhyming from trap to boom bap.
It's not for likes or hype,
Posture and respect, holding the mic tight.

I want vibranium, like in Wakanda,
Me and my black sisters in Luanda.
The richest black women of the year,
Running the right way, we make it clear.

Dirty rap, Latin America's sound,
Each verse a guillotine, cutting down.
The uninformed have no respect,
I'll remind you, hip hop is black, don't forget.

500 years of oppression's hold,
They set fire to our culture, bold.
Forgotten by education's light,
But never by the police car's sight.

Black women are beautiful, it's true,
The protagonists of their own story, through and through.
And for the comedians who doubt,
You'll remember my journey, inside and out.

Call the black woman your queen,
Then betray her with a white girl, it's obscene.
With this behavior, I won't compete,
Meritocracy among MCs, incomplete.

Facing the pigs in their disguise,
I'll cut off your head and Bolsonaro's lies!
I'll show you weakness, where it hides,
Death to the bourgeoisie, here comes the tide!

Black woman in rap,
Devastating every track.
Honoring my Orixás (hey),
Silencing these boys, cutting slack.

Black woman in rap,
Rhyming from trap to boom bap.
It's not for likes or hype,
Posture and respect, holding the mic tight.