Текст и перевод песни Nilson Chaves - Olhando Belém

Olhando Belém

O sol da manhã rasga o céu da Amazônia
Eu olho Belém da janela do hotel
As aves que passam fazendo uma zona
Mostrando pra mim que a Amazônia sou eu

E tudo é muito lindo
Oh-oh-oh-oh-oh
É branco, é negro, é índio
Iê, iê, iê, iê, oh

No Rio Tietê mora a minha verdade
Sou caipira, sede urbana dos matos
Um caipora que nasceu na cidade
Um Curupira de gravata e sapato

Sem nome e sem dinheiro
Oh-oh-oh-oh-oh
Sou mais um brasileiro
Iê, iê, iê, iê, oh

Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio
E o curumim assiste da canoa um Boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa

Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio
E o curumim assiste da canoa um Boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa

Molhando os meus olhos de verde e floresta
Sentindo na pele o que disse o poeta
Eu olho o futuro e pergunto pra insônia
Será que o Brasil nunca viu a Amazônia?

E vou dormir com isso
Oh-oh-oh-oh-oh
Será que á tão difícil?
Iê, iê, iê, iê, oh

Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio
E o curumim assiste da canoa um Boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa

Olhando Belém enquanto uma canoa desce o rio
E o curumim assiste da canoa um Boeing riscando o vazio
Eu posso acreditar que ainda dá pra gente viver numa boa
Os rios da minha aldeia são maiores que os de Fernando Pessoa

E o sol da manhã rasga o céu da Amazônia

Looking at Belém

The morning sun tears through the sky of the Amazon
I look at Belém from the hotel window
The birds that pass by making a zone
Showing me that the Amazon is me

And everything is very beautiful
Oh-oh-oh-oh-oh
It's white, it's black, it's Indian
Yeah, yeah, yeah, yeah, oh

In Rio Tietê lives my truth
I'm a country boy, an urban thirst for the woods
A caipora born in the city
A Curupira in a tie and shoes

Without a name and without money
Oh-oh-oh-oh-oh
I'm just another Brazilian
Yeah, yeah, yeah, yeah, oh

Looking at Belém as a canoe comes down the river
And the curumim watches from the canoe a Boeing crossing the emptiness
I can believe that it's still possible for us to live in peace
The rivers of my village are larger than those of Fernando Pessoa

Looking at Belém as a canoe comes down the river
And the curumim watches from the canoe a Boeing crossing the emptiness
I can believe that it's still possible for us to live in peace
The rivers of my village are larger than those of Fernando Pessoa

Wetting my eyes with green and forest
Feeling on my skin what the poet said
I look at the future and ask for insomnia
Has Brazil never seen the Amazon?

And I'll go to sleep with that
Oh-oh-oh-oh-oh
Is it that difficult?
Yeah, yeah, yeah, yeah, oh

Looking at Belém as a canoe comes down the river
And the curumim watches from the canoe a Boeing crossing the emptiness
I can believe that it's still possible for us to live in peace
The rivers of my village are larger than those of Fernando Pessoa

Looking at Belém as a canoe comes down the river
And the curumim watches from the canoe a Boeing crossing the emptiness
I can believe that it's still possible for us to live in peace
The rivers of my village are larger than those of Fernando Pessoa

And the morning sun tears through the sky of the Amazon