Текст и перевод песни Os Serranos - Criado em Galpão (Ao Vivo)

Criado em Galpão (Ao Vivo)

Nasci na pampa azulada e na minha terra sou peão
Estampa de índio campeiro que foi criado em galpão
Gosto do cheiro do campo e do sabor do chimarrão
E de dobrar boi brabo a pealo nos dias de marcação

Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilenas
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena

Vento vem e só esparrama a melena de quem tente
É verdade (não leva a mal)

Meu sistema de gaúcho é mais ou menos assim
Uso um tirador de pardo arrastando no capim
Uso uma bombacha larga com feitio do melhor pano
(E o que mais, parceiro?)
E um 30 ao correr da perna com um palmo e meio de cano

Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilenas
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena

Isso é que é gaiteiro bom

Crinudo que sacode arreio engancho só na paleta
(Meta porque é paleta)
Pois as esporas que eu uso tem veneno na roseta
Tenho um preparo de doma trançado com perfeição
Pra fazer qualquer ventena saber quem é este peão

Gosto de fazer um potro se cortar na minha chilenas
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena

O dia que eu não puder aguentar mais o repuxo
Talvez o Rio Grande diga: Lá se foi mais um gaúcho
Mas enquanto eu tiver força, laço, domo e tranço ferro
E na invernada do mundo mais um rodeio eu encerro

Quem sabe canta com a gente um pedacinho, aí

Gosto de fazer um (potro se cortar na minha chilena) maravilha
Pra sentir (o sopro do vento me esparramando a melena) lindo
Pra sentir o sopro do vento me esparramando a melena (bonito moçada)

'Brigado, 'brigado

Raised in the Barn (Live)

I was born in the azure pampas and in my land I am a peon
Trademark of a rural Indian who was raised in the barn
I like the smell of the countryside and the taste of the chimarrão
And of wrangling wild bulls on foot during branding

I like to make a foal cut himself on my Chilean boots
To feel the wind's breath running my mane loose
To feel the wind's breath running my mane loose

The wind comes and only runs loose the mane of he who tries
It is true (don't take it personally)

My approach as a gaucho is more or less like this
I wear a pardo suspender belt dragging in the grass
I wear wide bombacha pants tailored from the best cloth
(And what else, partner?)
And a 30 draped over my leg with a one-and-a-half-span barrel

I like to make a foal cut himself on my Chilean boots
To feel the wind's breath running my mane loose
To feel the wind's breath running my mane loose

Now, that is what I call a fine accordion player

Long-haired horse that shakes the saddle, I only hook it onto the shoulder blade
(Attach it because it is a shoulder blade)
Because the spurs I wear have poison in their rowel
I have a taming preparation braided to perfection
To make any twenty horses know who this peon is

I like to make a foal cut himself on my Chilean boots
To feel the wind's breath running my mane loose
To feel the wind's breath running my mane loose

The day I can no longer withstand the pull
Perhaps the Rio Grande will say: There goes another gaucho
But as long as I have strength, a lasso, tame, and brand iron
And in the winter range of the world I close one more rodeo

Who knows, sing a little bit with us, you over there

I like to make a (foal cut himself on my Chilean boots) wonderful
To feel (the wind's breath running my mane loose) beautiful
To feel the wind's breath running my mane loose (pretty, girl)

'Thank you, 'thank you