Текст и перевод песни Teresa Salgueiro - A Batalha

A Batalha

A luz da manhã
Revela anuncia
Ò terra, a esperança não é vã
Renasce a cada dia
E o sonho é lugar
Da criação
Vem, longe, um vento agreste
Trazendo outra vontade sem regresso
Sob o céu cinzento, a terra seca
Come é seco o sangue que a manchou
Dos corpos que tombaram, resta o esquecimento
Naqueles cuja razão os ceifou
Em quem lhes deu a vida, a mágoa imensa
O gesto mudo, que já nada alcança
É o vazio agora, a única presença, e para sempre
O calor do abraço, uma lembrança
Eu posso dizer não
A "matar ou morrer"
A minha direcção é ser
Tenho a minha vontade
Exerço a liberdade
Bastaria começar
E cada um seria mais um
A defender a vida

The Battle

The light of morning
Reveals and proclaims
Oh earth, hope is not in vain
It is reborn each day
And dreams are a place
Of creation
A wild wind comes from afar
Bringing another will without return
Under a grey sky, the dry earth
How dry the blood that has stained it
Of the bodies that fell, only forgetfulness remains
In those whose reason has reaped them
In those who gave them life, an immense sorrow
The silent gesture, which can no longer reach anything
Is now the void, the only presence, and forever
The warmth of an embrace, a memory
I can say no
To "kill or die"
My direction is to be
I have my own will
I exercise my freedom
It would be enough to begin
And each of us would be one more
Defending life