Nerve - Água do Bongo текст песни

Текст песни Água do Bongo - Nerve



Cara de sono
De facto com
Água do bongo
Placa de som
A data em que vou
Arrasto o meu corpo
(Quê? Não percebi nada)
Cara de sono
De facto com
Um sorriso de quem acabou
De entornar a água do bongo
Na placa de som
Um dia torno irremediável
A escolha da data em que vou
Entretanto, arrasto o meu corpo
Até ao doutor, porque o meu frasco acabou
Frios suores
Poros disparam vapor
Horas depois para aliviar o ardor
No peito, eu escrevo
As mãos tremem sem parar
Ao compor imagens extraídas
Da parte de trás do meu topo
À frente, uma cara de poucos amigos
Que não percebem que não estou para conversas
Sem termos que conversar antes sobre isso
Uma cara de poucos amigos
Independentemente do número
Funcionam todos à base de avisos
Em não me resumo num, eu sumo-me
Façam rolar esse tapete de alcatrão na minha frente
Como se fosse a passar um carro da Google
Nunca espreitei o mapa
Fedelhos pedem conselhos
Numa de partilha e comunhão com as massas
Desamparem-me a loja
Esta é para a corja
Que prega os meus momentos medíocres
Como se tudo em que toco se tornasse magnífico
É esse o espírito
Ei-de morrer pobre pela minha obra
Assim por alto, até agora
Devo ter ganho, sei
Um cêntimo por hora
Eu preferia acabar num lar, não
Eu preferia doar um rim, não
A sério, eu preferia afogar o meu primogénito num alguidar
Do que vê-lo crescer até se tornar um básico
Pela morte serás exemplo
Eles que façam de ti um mártir
Dígitos
Convencido
Negativo
Positivo
Disso, acredito
Vinho
Sozinho
No que toca à quantidade de dígitos
Estou convencido
Que o meu saldo negativo
Ultrapassa o teu positivo
Além disso acredito que
com vinho
me embebedei mais sozinho
Que tu com os teus amigos
Quando escrevo
Escorre quente
O veneno
Que me corre dentro
Este é o meu adeus precoce
A minha laia morre cedo
Nervoso? sempre
Corto rente laços
Falo: "Fêmea, um dia volto
Mas hoje ainda não pode ser"
na tábua
Eu não preciso de nada
Escrevo estas letras
Com a mesma caneta com que desenho a capa
Trancado no quarto quando
Calço luvas de borracha
Recorto letras de revistas
E envio anónimas cartas
De odio às ex-namoradas
Elas sabem o que aqui se gasta
Não tenho jeito com nomes
Sou péssimo com datas
Porque adoro fumar bêbado
cinco anos em casa
Mas moral altíssima numa de
"Eu nunca voltei da estrada"
A vida não presta
ira resta
Temo não
Alcançar os quarenta
Não tempo para dormir a sesta
Desculpem-me se não ando
De corno preso à testa
Com um elástico a peidar borboletas
Eu vejo além das tretas



Авторы: Tiago Filipe Da Silva Goncalves


Nerve - Água do Bongo
Альбом Água do Bongo
дата релиза
22-12-2014



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