Lyrics Aos Que Caminham - Crônica Mendes

A esperança que me move vem dos braços dos meus filhos.
Do amor de minha mãe, na fé me mantém vivo.
Em cada poesia que escrevi, até aqui.
Em cada olhar onde vi, vale apenas sim.

Meu coração sempre emocionado.
Pessoas são pessoas, mas pra mim todas são astros.
Responsáveis das lembrança, que tenho.
Minha chegada no rap, meu novo nascimento.

Tenho mil palavras, mil motivos pra sorrir.
Mil motivos pra lutar, mil fita vamo ae.
Medíocres falam de pessoas, nós, falamos de ideias.
Construímos pontes entre as artérias.

Sou de um lugar onde ainda existe amor.
Onde o choro que domina não é o choro de dor.
Pode ser da minha mente utopia sobrevivente.
Mas creio que é possível, tente.

Braços cruzados não fortalecem ninguém.
O inimigo é outro, e os dias também.
Se sujeitar ao carrasco por dó.
Cada um colhe o que planta e é só.

Desejar o mau de alguém, mó prejuízo.
Quem é quem pra julgar, o juízo.
Consciência tranquila é alívio.
Manter sempre o caráter limpo.

Buscar em si a mudança necessária.
À revolução nasce de dentro da sua casa.
Não se esconda o mundo é perfeito.
Viver exige você afrontar os medos.

Trazer pra fora todos os sentimentos.
E escreve uma nova história com momentos.
Onde a glória será sempre exaltada,
Mas as dificuldades nunca serão exiladas.

Homens perfeitos, mulheres perfeitas,
Ninguém é santo, mas tão prontos pra colheita.
A vivência entre os humildes lapida,
O bruto diamante cujo o sangue ainda brilha.

E alguém vem e diz que não estamos mais sozinhos.
Olhe pro lado e veja quem são os seus amigos.
Ainda penso diferente disso,
O mundo na minha mente era muito mais bonito.