Ana Moura - A Fadista paroles de chanson

paroles de chanson A Fadista - Ana Moura



Vestido negro cingido
Cabelo negro comprido
E negro xaile bordado
Subindo à noite a avenida
Quem passa julga-a perdida
Mulher de vício e pecado
E vai sendo confundida
Insultada e perseguida
Pelo convite costumado
Entra no café cantante
Seguida em tom provocante
P′los que querem comprá-la
Uma guitarra a trinar
Uma sombra devagar
Avança p'ra o meio da sala
Ela começa a cantar
E os que a queriam comprar
Sentam-se à mesa a olhá-la
Canto antigo e tão profundo
Que vindo do fim-do-mundo
É pressa perante o pregão
E todos os que a ouviam
À luz das velas pareciam
Devotos em oração
E os que pouco a ofendiam
De olhos fechados ouviam
Como pedindo-lhe perdão
Vestido negro cingido
Cabelo negro comprido
E negro xaile traçado
Cantando p′ra aquela mesa
Ela dá-lhes a certeza
De lhes ter perdoado
E em frente dela na mesa
Como impressa uma deusa
Em silêncio ouve-se o fado



Writer(s): Manuela Freitas, Pedro Rodrigues Dos Santos


Ana Moura - Desfado
Album Desfado
date de sortie
14-01-2013




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